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Cárie infantil pode ser evitada ainda na gestação

As bactérias que causam a cárie podem passar da mãe para o filho, por isso é fundamental que os cuidados com a saúde bucal sejam redobrados nessa fase

17 nov 2014 - 08h01
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Não exatamente a cárie, mas as bactérias que causam essa doença podem ser transmitidas da mãe para o bebê pela placenta, pela exposição ao sangue ou a secreções na hora do parto ou durante a amamentação
Não exatamente a cárie, mas as bactérias que causam essa doença podem ser transmitidas da mãe para o bebê pela placenta, pela exposição ao sangue ou a secreções na hora do parto ou durante a amamentação
Foto: hartphotography / Shutterstock

Existe um mito de que quando a mulher fica grávida ela deve evitar o consultório do dentista para preservar a saúde do bebê. Mas a verdade é que o acompanhamento odontológico durante o pré-natal pode educar as mães sobre saúde bucal, além de ajudá-las a prevenir futuros problemas, como a cárie infantil. 

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Não exatamente a cárie, mas as bactérias que causam essa doença podem ser transmitidas da mãe para o bebê por meio da transmissão vertical que pode ocorrer pela placenta, pela exposição ao sangue ou a secreções na hora do parto ou durante a amamentação. Por isso, é preciso que a mãe tenha uma saúde bucal perfeita para que não coloque em risco a saúde de seu filho. “Ou seja, podemos dizer que a cárie pode ser transmitida hereditariamente”, diz Ana Silvia Mancuso Veiga, odontopediatra. 

Segundo a especialista, os melhores meses para a grávida visitar um dentista é entre o quarto e o sexto mês de gravidez. “O primeiro trimestre é a fase mais importante para a formação do bebê e os três últimos costumam ser estressantes e desconfortáveis para fazer com que a futura mamãe vá até o consultório passar por intervenções odontológicas”, diz a especialista. 

Alguns tratamentos odontológicos como radiografias e alguns tipos de medicamentos não são recomendados em determinados períodos da gestação, por isso, informar o dentista sobre a gravidez pode fazer toda a diferença na hora do tratamento. Os riscos são menores que os problemas bucais podem causar à mãe e ao bebê. “Antes de mais nada, a gestante precisa ter saúde. A qualidade da saúde da mãe vai influenciar totalmente na saúde geral e bucal do bebê”, diz. 

No consultório, a gestante pode tirar dúvidas sobre amamentação, quais alimentos são mais adequados para os primeiros anos de vida da criança, como fazer a higienização correta da boca do bebê, quando a escovação deve ser iniciada, que tipo de pasta usar em cada fase, além de como lidar com o nascimento dos primeiros dentes e com os itens de sucção, como a chupeta e a mamadeira. 

Gestação X problemas bucais

Durante a gravidez, a mulher passa por uma série de mudanças hormonais no seu corpo e ficam mais propensas a problemas gengivais e à cárie.  “O aumento de alguns hormônios facilita o aparecimento de problemas gengivais. Porém, isso pode ser facilmente evitado se a grávida não deixar de lado sua saúde bucal”, diz Ana Silvia. 

Portanto, a especialista recomenda que durante esse período a mulher redobre os cuidados com sua boca, utilizando não somente a escova, mas também o fio dental e os raspadores de língua, além de intensificar as visitas ao dentista nos períodos determinados. Também é importante manter uma dieta balanceada e evitar exageros, uma vez que as grávidas costumam ter impulsos alimentares e acabam comendo coisas muito doces ou ricas em gordura. 

Fonte: Agência Beta Este conteúdo é de propriedade intelectual do Terra e fica proibido o uso sem prévia autorização. Todos os direitos reservados.
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