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Chance de cura de câncer bucal dobra com diagnóstico precoce

17 set 2012 - 07h36
(atualizado às 07h44)
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Os três principais tratamentos para o câncer de boca são a cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia. Quem determina o melhor tratamento a ser realizado é o cirurgião de cabeça e pescoço, o radioterapeuta e o oncologista em conjunto. Qualquer tipo de lesão traumática, feridas ou aftas que persistam por mais de 15 dias na cavidade oral devem ser examinadas e, se o profissional julgar necessário, deve ser realizada a biopsia
Os três principais tratamentos para o câncer de boca são a cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia. Quem determina o melhor tratamento a ser realizado é o cirurgião de cabeça e pescoço, o radioterapeuta e o oncologista em conjunto. Qualquer tipo de lesão traumática, feridas ou aftas que persistam por mais de 15 dias na cavidade oral devem ser examinadas e, se o profissional julgar necessário, deve ser realizada a biopsia
Foto: Shutterstock
Se diagnosticado precocemente, as chances de cura do câncer bucal são de 60% em média. Quando a doença é descoberta em estado adiantado, esse número cai para 30%. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima 14170 novos casos deste tipo de câncer para o ano de 2012. Para fugir dessa estatística, é imprescindível fazer consultas regulares ao dentista. Ele pode garantir o diagnóstico da doença nos primeiros estágios e melhorar as condições de tratamento. 
 
“Atualmente, os pacientes dispõem de uma medicina mais eficaz, que associada a outros fatores, como a redução dos fatores de risco e o diagnóstico precoce, podem sim levar a cura”, afirma o cirurgião-dentista Rodrigo de Moraes, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia (ABO).
 
Segundo a Revista Científica Dentistry, nos últimos 20 anos, o índice de câncer bucal aumentou 50% na população mundial e já é o quarto tipo de câncer que mais mata no planeta. A doença é a terceira que mais mata entre os homens e a sétima entre as mulheres. Porém, segundo o oncologista Ricardo Caponero, da Clinonco, as taxas de mortalidade por câncer da cavidade oral apresentam um declínio na população masculina na maioria dos países. “Em mulheres, esse comportamento ainda não pode ser observado, uma vez que o início do uso do tabaco foi posterior ao dos homens”, diz o especialista.
 
Evite
Além de fatores genéticos – pessoas com casos de câncer na família –, os hábitos do dia a dia podem influenciar no desenvolvimento da doença. Entre o grupo de risco, estão homens brancos acima de 40 anos, tabagistas e alcoólatras, que apresentam má higiene oral. “Para o câncer de lábio o principal grupo de risco são os trabalhadores rurais, ou outros indivíduos de pele clara que estejam por longos períodos expostos à radiação ultravioleta”, diz a cirurgiã-dentista, Fernanda Gonnelli, especialista em Estomatologia.
 
Para tentar driblar a doença, é importante adotar um estilo de vida saudável. “Não fumar, usar bebidas alcoólicas com muita moderação, fazer exames bucais regulares com dentistas que manterão a adequada saúde bucal”, aconselha Caponero. 
 
Tratamento
Os três principais tratamentos para o câncer de boca são a cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia. Quem determina o melhor tratamento a ser realizado é o cirurgião de cabeça e pescoço, o radioterapeuta e o oncologista em conjunto. “A escolha depende da localização anatômica do tumor e do estágio clínico da doença”, explica Fernanda. 
Fernanda lembra que qualquer tipo de lesão traumática, feridas ou aftas que persistam por mais de 15 dias na cavidade oral devem ser examinadas e se o profissional julgar necessário, deve ser realizada a biopsia.
Fonte: Intere
Fonte: Terra
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