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Entenda o que é a dor de dente fantasma e livre-se dela

4 jun 2014 - 08h01
(atualizado às 09h31)
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A dor fantasma caracteriza a dor que uma pessoa sente em um membro que foi retirado e isso também pode acontecer com dentes extraídos
A dor fantasma caracteriza a dor que uma pessoa sente em um membro que foi retirado e isso também pode acontecer com dentes extraídos
Foto: Shutterstock

O termo “dor fantasma” é muito conhecido em casos de perda de alguma parte do corpo em que o paciente fica com a sensação de que ainda possui o membro e muitas vezes sente dor no local. Acontece que esse sintoma também pode aparecer quando se perde ou se extrai um dente.  

Na maioria das vezes, essa dor se inicia por causa de um trauma na boca ou por procedimentos dentários. “Características genéticas, ambientais e relacionadas ao sexo influenciam na dor fantasma”, diz Sílvia Siqueira, cirurgiã-dentista e coordenadora do Comitê de Dor Orofacial da SBED (Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor). Na maioria das vezes, pessoas com propensão à dor crônica estão no grupo de risco que engloba mulheres com uma média de 40 anos.

Muitas vezes é difícil identificar a causa ou as características dessa dor e, em 90% dos casos, a pessoa acaba sendo submetida a uma série de procedimentos odontológicos em vão. Segundo Sílvia, há diferença entre uma dor de dente causada por infecções e uma dor fantasma. “A dor de dente padrão pulsa, enquanto a fantasma é uma dor neuropática (causada por lesão ou disfunção do sistema nervoso), constante e que costuma queimar”, diz.

Para evitar a frustração de os tratamentos não acabarem com a dor, o ideal é fazer uma avaliação com um profissional, já que a dor fantasma ocorre até com quem tem a saúde bucal impecável.

Cuidados além dos remédios

Uma vez diagnosticada, essa dor é tratada com medicamentos próprios para a dor neuropática que podem ser ingeridos ou aplicados no local. Porém, é importante que o tratamento vá além dos remédios, pois é um quadro considerado crônico (dor que dura mais de três meses). “É preciso entender e dar apoio para quem sofre desse mal. Lidar com uma dor crônica não é fácil”, afirma a especialista. 

Um diagnóstico diferenciado deve levar em conta a presença de distúrbios emocionais como ansiedade e depressão. A ajuda de outros profissionais como psicólogos também pode ajudar no entendimento e tratamento da dor. 

Fonte: Agência Beta Este conteúdo é de propriedade intelectual do Terra e fica proibido o uso sem prévia autorização. Todos os direitos reservados.
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