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Restauração: veja a evolução da cera de mel ao laser

Assim como muitos tratamentos odontológicos, as restaurações sofreram muitas mudanças e inovações, melhorando a qualidade de vida dos pacientes

5 jan 2015 - 08h00
(atualizado às 08h00)
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Hoje, os profissionais de odontologia fazem restaurações sem nenhuma dificuldade toda vez que há perda de forma, função ou estética do dente
Hoje, os profissionais de odontologia fazem restaurações sem nenhuma dificuldade toda vez que há perda de forma, função ou estética do dente
Foto: Ocskay Mark / Shutterstock

Há dois anos, pesquisadores italianos encontraram uma das mais antigas restaurações em um dente humano. Segundo o Discovery News, o trabalho era feitode cera de mel de abelha e deve ter cerca de 6.500 anos. Na verdade, um dente com esse tipo primário de restauração já havia sido encontrado em um crânio há 100 anos, mas os pesquisadores nunca notaram que em um dos dentes havia essa cera, que eles acreditam ter sido usadapara aliviar a dor de uma fratura vertical no dente.

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Com essa descoberta, é possível perceber a evolução das restaurações. Antigamente, os materiais utilizados eram amálgama de prata ou ligas metálicas. Porém, em meados da década de 50, surgiram as primeiras resinas compostas, que ao longo dos anos foram sofrendo modificações. Assim, elas se transformaram em resinas com mais durabilidade, possibilitando seu uso em dentes anteriores e posteriores. As restaurações feitas com cerâmica também são uma opção para os dentes anteriores.

“Dentes que apresentam cavidades causadas por lesões de cárie, fraturas, desgastes dentais devem ser restaurados. Alguns pacientes têm dentes com formatos e/ou cores insatisfatórias que podem ser tratados com restaurações estéticas”, diz Adriana Bona Matos, professora titular do Departamento de Dentística da FOUSP. 

O tipo de restauração pode variar, de procedimentos muito simples e pouco invasivos (restaurações parciais) até os muitos complexos como grandes reconstruções e coroas totais.  “É importante ressaltar que detalhes quanto a cuidados de higiene oral, histórico anterior de doença bucal e hábitos do paciente são determinantes para a avaliação de risco de cárie, que orientam a escolha do material restaurador mais indicado”, diz a especialista.

Entretanto, é importante lembrar que, embora os materiais odontológicos tenham sido aperfeiçoados, nenhum deles é completamente resistente ao processo de cárie.Ou seja, os cuidados com a higiene e as visitas ao dentista devem permanecer em todas as fases da vida do paciente para que assim, a restauração mantenha-se em bom estado e para que pequenos problemas nela sejam identificados precocemente e reparados. “Procedimentos estes que não eram possíveis em tempos passados”, diz a especialista. 

Laser

Um estudo feito pelo Instituto Wyss, de Harvard, desenvolveu um procedimento que utiliza lasers para regenerar lesões causadas pela cárie, por exemplo. Nessa pesquisa pode-se perceber que ao disparar raios infravermelhos de baixa potência em dentes de ratos (que possuem polpa dentária dos molares semelhante a dos seres humanos) ocorre um preenchimento da área danificada do dente por um material sintético, assim como acontece na restauração. 

Para Andréia, mesmo que ainda não sirvam para substituir as restaurações, esses lasers já são muito importantes para alguns tratamentos dentários. “O laser de baixa intensidade tem indicação ampla na área da odontologia, sendo uma ferramenta de grande valor, especialmente na áreade regeneração tecidual”, diz a especialista. 

Fonte: Agência Beta Este conteúdo é de propriedade intelectual do Terra e fica proibido o uso sem prévia autorização. Todos os direitos reservados.
Fonte: Terra
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