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Ronco e dor? 10 sinais de que você precisa de um dentista

O profissional pode ajudar a diagnosticar doenças sistêmicas, distúrbios do sono, halitose e outros problemas que você nem imagina

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Quando se trata de saúde bucal, a melhor conduta é ir ao dentista de seis em seis meses para um bom trabalho de prevenção. Mas isso quase nunca é praticado. Normalmente, as pessoas só recorrem ao consultório quando o dente dói e, às vezes, o tratamento acaba sendo mais exaustivo do que necessário caso o quadro fosse detectado inicialmente.

E, apesar das pessoas associarem o dentista apenas à cárie e problemas na gengiva, outros distúrbios podem ser detectados naquela cadeira. Problemas de sono, dores de cabeça e até mesmo transtornos alimentares podem dar sinais na boca. “Os indícios de que passou da hora da consulta são dores na região bucal ou facial, mau hálito, gengiva sangrando, dor para mastigar alimentos duros, presença de feridas que não cicatrizam em duas semanas, alteração de cor dos dentes ou da mucosa, entre outras”, diz Andréa Lusvarghi Witzel, professora de estomatologia clínica da Faculdade de Odontologia da USP.

Veja 10 sinais de que você precisa procurar seu dentista:

Ronco e apneia

O dentista pode auxiliar no diagnóstico e tratamento de distúrbios do sono, como o ronco – ruído causado pela vibração do ar durante sua passagem pelas vias aéreas – e a apneia obstrutiva do sono – episódios de interrupção da respiração durante o sono.  Quando o ronco e a apneia são causados pela obstrução parcial das vias aéreas superiores, o cirurgião-dentista pode confeccionar um aparelho que muda a posição da mandíbula e libera essa obstrução, melhorando tanto ronco quanto a apneia.

Foto: wavebreakmedia / Shutterstock

Dor de cabeça

As dores de cabeça nas regiões das têmporas ou músculos da região da bochecha e pescoço, estão frequentemente associadas às disfunções na articulação temporomandibular que, geralmente, são manifestadas por dor e estalo ou barulho de areia, na região da articulação que liga a mandíbula ao crânio, próxima ao ouvido. Para o tratamento, é preciso uma equipe multidisciplinar: dentistas, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e reumatologistas. 

Foto: Sheftsoff Women Girls / Shutterstock

Sinusite

A sinusite é uma inflamação ou infecção da mucosa do seio maxilar e, em 10% dos casos, pode ser causada por problemas bucais, como cáries, periodontite, cistos entre outros. Isso ocorre porque os dentes e o seio maxilar estão ligados por um grande número de pequenos vasos entre a mucosa da boca e os tecidos que revestem os dentes, como ossos, gengiva e ligamentos dentários. E, por conta dessa ligação, quando os dentes ou as gengivas apresentam alguma inflamação, acabam “contaminando” o seio da face. Uma vez determinado que o agente causador da sinusite é de fato o dente, um trabalho multidisciplinar é o mais indicado para o tratamento.

Foto: Piotr Marcinski / Shutterstock

Dor ao mastigar

Mastigar errado sobrecarrega a articulação e pode até causar dor de cabeça. Para ver se há algum problema, basta fazer o autoexame. É só ficar na frente de um espelho e observe atentamente dois pontos: se um ombro é mais alto do que o outro e se, ao sorrir, o meio dos dentes de cima não está alinhado com o meio da arcada de baixo. Caso haja alteração, é hora de procurar um especialista.

Foto: Aleksandar Todorovic / Shutterstock

Dentes rangendo à noite 

Pode ser bruxismo. Esse hábito pode desgastar, fraturar ou até lascar os dentes, deixando-os sensíveis. Algumas pessoas acordam com dor na cabeça e na mandíbula devido à pressão dos músculos da mandíbula ao ranger os dentes. Muitos dentistas indicam placas de mordida para serem usadas enquanto dorme e evitar o atrito entre os dentes de cima e os de baixo.

Foto: Nathan B Dappen / Shutterstock

Mandíbula estalando

A articulação temporomandibular, ATM, é responsável pelos movimentos de abrir e fechar da boca, para isso apresenta um disco entre o osso da mandíbula e o osso temporal, que desliza quando abrimos a boca. Esse disco, quando está deslocado, tem uma resistência na abertura, e, geralmente, retorna ao lugar durante o movimento ocasionando o estalo. Este estalo deve ser examinado por um cirurgião dentista, para eliminar degenerações ósseas, osteoartrites entre outras doenças que acometem a articulação e também podem produzir estalos. 

Foto: Sheftsoff Women Girls / Shutterstock

Dor ao comer algo gelado 

O dente saudável, quando exposto a baixas temperaturas apresenta dor, que é um teste inclusive utilizado pelo dentista para verificar a vitalidade dental. O problema está na intensidade e frequência dessa sensibilidade sentida ao tomar água gelada ou sorvete. Ela pode ser causada por cárie, retração gengival ou periodontal. O hábito de ranger os dentes também pode levar a uma sensibilidade dental. O dentista será capaz de determinar a origem da sensibilidade dando início a um tratamento efetivo. 

Foto: Jan Mika / Shutterstock

Sangramento ao escovar ou passar fio dental

Vermelhidão, inchaço e sangramento da gengiva ao escovar e passar fio dental são sinais de que é preciso ir ao dentista. Ele fará uma avaliação e planejamento para tratamento, lembrando sempre que a escovação e o fio devem ser um hábito constante, e o sangramento é muitas vezes é um sinal de que a higiene deve ser melhorada.

Foto: botazsolti / Shutterstock

Mau hálito

Existem mais de 60 causas para o mau hálito e em 90% dos casos o problema se origina na boca. Pode ser causado pela formação de placa bacteriana nos dentes ou na língua. Por isso é preciso consultar um profissional especializado para fazer o diagnóstico correto e indicar o melhor tratamento.

Foto: Vladimir Gjorgiev / Shutterstock

Feridas na boca

Doenças sistêmicas muitas vezes se manifestam pela boca, além de lesões malignas como câncer bucal e doenças infecciosas, causadas por vírus e bactérias. As feridas que aparecem na boca podem ser causadas por traumas como aparelhos ortodônticos, próteses mal adaptadas e dentes ou restaurações trincadas, são chamadas ulceras traumáticas e são tratadas pelo dentista com a remoção do trauma.

Foto: Drkskmn / Shutterstock

Afta que não cicatriza

Afta normalmente não é grave e tende a cicatrizar sozinha. O dentista está habilitado para tratar essas ulcerações através de pomadas com anestésicos e corticoides. Mas, sempre que uma ferida na boca estiver há mais de 15 dias sem cicatrização, um cirurgião dentista deve ser consultado para diagnosticar a origem do problema e excluir a possibilidade de uma doença maligna.

Foto: CRM / Shutterstock
Fonte: Agência Beta Este conteúdo é de propriedade intelectual do Terra e fica proibido o uso sem prévia autorização. Todos os direitos reservados.
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