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Ronco pode melhorar com orientação odontológica

7 nov 2013 - 07h07
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Nem todo mundo que ronca tem apneia, mas todos que têm apneia roncam. Essa frase traz consigo um alerta para a doença que atinge 33% da população adulta na cidade de São Paulo, segundo a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Especialistas classificam o grau da doença pelo número de interrupções totais por hora: leves (5 a 15), moderadas (15 a 30) e severas (acima de 30)
Especialistas classificam o grau da doença pelo número de interrupções totais por hora: leves (5 a 15), moderadas (15 a 30) e severas (acima de 30)
Foto: Shutterstock

Em 90% dos casos, a combinação de ronco frequente e alto com sonolência excessiva durante o dia é sinal de Apneia Obstrutiva do Sono (AOS). A AOS é a obstrução da respiração por alguns segundos durante o sono. O fechamento da via aérea faz com que a pessoa pare de respirar por um período de, no mínimo, 10 segundos.

Especialistas classificam o grau da doença pelo número de interrupções totais por hora: leves (5 a 15), moderadas (15 a 30) e severas (acima de 30). “O dentista é responsável pelo tratamento em casos de ronco primário e quadros de AOS leve-moderada, em que o reposicionador de mandíbula e língua tem mostrado bons resultados”, diz a neurofisiologista, Stella Tavares, coordenadora da Neurofisiologia Clínica do Hospital Israelita Albert Einstein. 

Nos quadros graves, geralmente, o tratamento recomendado é a máscara conectada a um compressor de ar (CPAP).  O aparelho faz uma pressão de ar que desobstrui a passagem e leva oxigênio até os pulmões. Como a pessoa não abre a boca para respirar, o ronco também é evitado.

Quando procurar ajuda

É hora de procurar um especialista quando o ronco é frequente, as noites são mal dormidas e o peso está acima do normal. O otorrinolaringologista é o principal profissional procurado para tratar a doenças, mas, hoje, há um esforço multidisciplinar para discutir a AOS, que conta com dentistas, cardiologistas, pneumologistas, neurologistas, entre outros.

A polissonografia é o a exame que determina a doença. Ao passar uma noite em um instituto de sono, a máquina registra diversos parâmetros fisiológicos durante o sono – atividades cerebral e muscular, movimentos oculares, respiração, teor de oxigênio, eletrocardiograma, registro de ronco e posição corporal.

Evite

- Aumento de peso

- Bebidas alcoólicas e com cafeína no mínimo quatro horas antes de dormir

- Dormir de costas (barriga para cima)

- Refeições pesadas antes de dormir

- Fumo

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Fonte: Terra
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