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Teste da Linguinha diz se bebê tem língua presa ao nascer

23 ago 2013 - 07h03
(atualizado às 07h03)
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Bebês que mordem o bico do seio da mãe ao mamar, não conseguem colocar a língua para fora ou, quando colocam, ela está arredondada ou bifurcada merecem atenção. Isso porque esses são alguns sinais de que o recém-nascido pode ter a língua “presa”, que nada mais é do que o encurtamento do freio da língua. Bastante comum, o problema pode ser identificado logo nos primeiros dias de vida, com a avaliação de frênulo lingual, mais conhecida como Teste da Linguinha.

Bebês que mordem o bico do seio da mãe ao mamar, não conseguem colocar a língua para fora ou, quando colocam, ela está arredondada ou bifurcada. Esses são alguns sinais de que o recém-nascido pode ter a língua presa, que nada mais é do que o encurtamento do freio da língua
Bebês que mordem o bico do seio da mãe ao mamar, não conseguem colocar a língua para fora ou, quando colocam, ela está arredondada ou bifurcada. Esses são alguns sinais de que o recém-nascido pode ter a língua presa, que nada mais é do que o encurtamento do freio da língua
Foto: Shutterstock

O teste é feito por especialistas como odontopediatras e fonoaudiólogos. A somatória de opiniões de vários profissionais é importante para um diagnóstico preciso, pois muitas vezes o freio da língua da criança é removido desnecessariamente, o que ocasiona uma postura errada na fala mais tarde. “O ideal é remover e não cortar o freio. Os pais podem se alertar, principalmente, durante o aleitamento, pois o bebê tem dificuldade em extrair o leite”, explica a odontopediatra Adriana Mazzoni.

Diagnóstico precoce

Ela aponta que o problema deve ser detectado logo no nascimento, embora as maternidades ainda não incluam o teste como obrigatório. “Quanto mais tempo passa, é pior, pois pode haver o desenvolvimento incorreto da língua, além de postura errada para fala e deglutição incorreta”, diz. 

O procedimento de remoção é simples e feito em consultório, com anestesia local. Muitas vezes, não é necessário sequer os pontos cirúrgicos. “A diferença que notamos após a remoção é imensa”, comenta.

Adriana aponta que, extraoficialmente, é grande a incidência de bebês com o freio curto na língua. Entretanto, é um problema muito fácil de resolver, se detectado rapidamente. Por isso, o Teste da Linguinha tem se tornado tão essencial quanto os demais diagnósticos realizados em bebês. 

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Fonte: Terra
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