Bonita, mas ordinária! As máscaras que não protegem do Covid
Apesar de estilosas e fáceis de respirar, as peças feitas em tricô não garantem proteção contra o coronavírus
A máscara é uma das principais armas de prevenção ao contagio por Covid-19. No entanto, nem todos os modelos são eficazes. Um exemplo é o ocorrido com Fabiana Justus, que revelou na semana passada que contraiu coronavírus após usar uma máscara de tricô.
Apesar de estilosas e fáceis de respirar, as peças feitas em tricô, como as que eram usadas pela influenciadora digital, não garantem proteção contra o novo coronavírus. Na última sexta-feira (13/11), a filha do empresário e apresentador Roberto Justus contou via redes sociais que está com Covid-19. Ela afirmou que, recentemente, trocou as máscaras cirúrgicas que usava por modelo feitos de linha. Segundo ela, a escolha foi feita porque os itens eram lindos e facilitavam a respiração.
Médicos alertam que a máscara feita desse material não são eficazes pois possuem o tramado das fibras muito solto. O mesmo ocorre com máscaras feitas de tule. Apesar de serem transparentes e oferecerem conforto visual, as peças não protegem contra o coronavírus. Outro exemplo são as máscaras de paetê que, apesar de bonitas, oferecem riscos à saúde pelos mesmos motivos citados acima. A máscara embutida na gola da blusa é sucesso nos e-commerces internacionais, mas também não é o melhor método de proteção contra a Covid-19. Aqui, o problema também é a procedência do tecido.
Afinal, qual máscara usar?
As máscaras caseiras feitas com dupla e tripla camadas de algodão são as mais adequadas para o uso diário da população. A máscara cirúrgica é apontada como eficiente para quem presta assistência a pessoas com Covid-19, sejam eles profissionais de saúde ou familiares que acompanham o doente em casa. Já a N95 deve ser usada por profissionais em ambiente com maior risco de contaminação.
Neutralizantes da Covid-19
Em tempos de pandemia, qualquer notícia contra o vírus da Covid-19 deve ser celebrada. E uma delas passa pela nossa boca: estudos apontaram que cremes dentais com fórmulas contendo zinco e enxaguantes bucais com cloreto de cetilpiridínio (CPC) neutralizam em até 99,9% o vírus que causa a Covid-19. O levantamento faz parte de um programa de pesquisa da Colgate, realizado com pessoas infectadas, para avaliar a eficácia dos produtos de higiene bucal na redução da quantidade do coronavírus na boca.
Os estudos são pioneiros em incluir cremes dentais e apontaram que os cremes dentais da marca neutralizaram 99,9% do vírus após dois minutos de contato. Já os enxaguantes bucais tiveram nível de eficácia semelhante após 30 segundos. A pesquisa foi conduzida em parceria com o Instituto de Pesquisa em Saúde Pública da Universidade de Medicina Rutgers, em Nova Jersey (NJMS) e o Regional Biosafety Laboratories.
Vale lembrar que o vírus da Covid-19 se espalha através de gotículas respiratórias ou pequenas partículas produzidas quando uma pessoa infectada tosse, espirra, canta, fala ou respira.