O sorriso da rainha Elizabeth: Descubra como a família real cuida dos dentes
Muitos mistérios e curiosidades rondam a família real, inclusive com relação ao cuidado com seus dentes
A morte da rainha Elizabeth II no último dia 8, aos 96 anos, deixou muitos súditos de boca aberta. A saúde da monarca era motivo de preocupação desde outubro do ano passado, quando foi revelado que ela passou uma noite hospitalizada para ser submetida a exames médicos. Com a sua passagem, seu filho mais velho, o príncipe Charles, assumiu o trono de rei do Reino Unido.
Muitos mistérios e curiosidades rondam a família real, inclusive com relação ao cuidado com seus dentes. Não à toa, a dentição dos britânicos costuma ser alvo de comentários em filmes e no imaginário popular. Segundo reportagem do El País, o estereótipo da má dentição dos ingleses tem base histórica. Até a primeira terça parte do século 20, a higiene bucal era vista como algo excêntrico e, em geral, os dentes representavam um problema do qual era melhor se livrar o mais rápido possível.
Voltando ao período Tudor, registros apontam que do meio ao fim de seu reinado, Elizabeth I sofreu com dores de dente, causadas pela popularização do açúcar. Em dezembro de 1578, quando a dor parecia não melhorar, ela finalmente aceitou a extração. Após a remoção de alguns de seus dentes, Elizabeth nunca mais apareceu em público sem chumaços de algodão preenchendo os locais vazios.
Felizmente, a odontologia evoluiu e, hoje em dia, tanto a família real quanto os britânicos contam com recursos para cuidar melhor dos dentes. Charles, o novo rei, inclusive possui um ritual na hora de higienizar a boca: uma polegada de pasta de dentes na escova, nem um milímetro a mais, nenhum a menos, segundo revelações feitas pelo ex-mordomo dele, Paul Burrell.