Odontologia geriátrica: para uma velhice feliz
Do nascer ao envelhecer acontecem várias transformações no nosso corpo, nossa mente e, claro, nos nossos dentes. Mas isso não significa que devemos associar a velhice a uma boca sem dentes. Este é, aliás, um grande equívoco.
A terceira idade não implica obrigatoriamente na perda das peças dentais. O que acontece neste período da vida são alterações hormonais que podem gerar alguns problemas de saúde bucal e que exigem um cuidado redobrado com a arcada dentária. Se os cuidados estiverem em dia, é possível manter o sorriso bonito sem a necessidade de implantes.
“Uma avaliação e manutenção rotineira no odontogeriatra é de extrema importância , pois algumas doenças bucais, por serem inflamações indolores, são imperceptíveis e podem exacerbar doenças crônicas pré-existentes como por exemplo doenças cardíacas, diabetes, reumatismo etc.”, explica a Dra. Denise Tibério, Presidente da Câmara Técnica de Odontogeriatria do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP).
Além disso, de acordo com o Dr. Denise, é igualmente importante manter a língua limpa, a prótese escovada e estimular a saliva, pois nesta etapa da vida o corpo tende a produzir menos líquido.
"A boa saúde bucal contribui para um envelhecimento saudável e digno", resume a especialista.