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Uma das doenças mais antigas pode estar na sua boca

Além de tudo: não tem cura!

19 set 2018 - 09h00
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A cárie ainda é uma das doenças com maiores níveis de incidência na humanidade, segundo a Organização Mundial da Saúde. O primeiro registro de uma ocorreu em 5.000 a.C. com os Sumérios, porém mesmo sem provas é fácil afirmar que o problema está com os humanos desde o início.

Fases

Inicialmente, a cárie provoca modificações teciduais que são detectadas apenas microscopicamente. Somente com o aparecimento de uma mancha branca estas lesões podem ser percebidas macroscopicamente pelo dentista, até que se chegue a fase da cavitação (buraco no dente).

As primeiras manifestações clínicas visíveis da cárie são caracterizadas pela perda da translucidez do esmalte e a presença de uma superfície esbranquiçada, rugosa e sem brilho. Essa mancha branca ocorre pela ação do biofilme oral (placa bacteriana) sobre a superfície dos dentes. Esse processo mostra que está ocorrendo a perda mineral do dente. Nesse início, em que não há cavidade, o tratamento é feito com aplicação de flúor e/ou de algum produto que estimule a remineralização da lesão.

Foto: Shutterstock.com

A progressão da cárie pode ocorrer de uma forma aguda ou crônica, dependendo de uma série de fatores relacionados com o biofilme oral como, por exemplo, constituição da estrutura dental, qualidade da saliva e quantidade do fluxo salivar, tipo de dieta mais ou menos cariogênica, flora bacteriana e pela higiene oral realizada. A higiene bucal causa uma desorganização do biofilme oral sendo a forma mais simples e eficaz no combate a cárie dental.

Fonte: FF
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