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Mercúrio na odontologia: devo tirar a restauração de amálgama?

13 out 2024 - 13h39
(atualizado às 13h44)
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Em janeiro de 2019, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio da resolução RDC n° 173, proibiu a fabricação, importação, comercialização e o uso, em serviços de saúde, dos elementos de mercúrio e pó para liga de amálgama na forma não encapsulada. 

A amálgama é um material que leva uma mistura de mercúrio, prata, estanho e cobre, e era muito utilizado na odontologia para preencher cavidades. “Por ser mole, era indicado para restaurações de cáries, de dentes fraturados, e para finalizar tratamentos endodônticos. Sem contar que era durável e resistente à oxidação”, explica Patrícia Almeida, cirurgiã-dentista, especialista em reabilitação oral e estética, idealizadora da Almeida Clinic e integrante da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD).

Em julho de 2024, foi a vez da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), aprovar o projeto de lei nº 1475/2023, banindo o uso de amálgama. 

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