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Saúde confirma 679 óbitos pelo coronavírus em 24h

Consórcio dos veículos de imprensa Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL vai divulgar balanço às 20h

8 jun 2020 - 19h14
(atualizado às 19h16)
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O Ministério da Saúde confirmou novos 679 óbitos pelo coronavírus nesta segunda-feira, 8, totalizando 37.134 vítimas da doença. No mesmo período, houve o diagnóstico de 15.654 novos casos de infecção e agora são 707.412 no total. O Brasil é o terceiro país com mais mortes no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e do Reino Unido.

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello
O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello
Foto: EDU ANDRADE / FATOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Na semana passada, a gestão Jair Bolsonaro vinha divulgando os números de casos e mortes por coronavírus por volta das 22 horas e ainda sinalizou que faria uma recontagem das vítimas. A postura do governo federal motivou críticas de gestores da área de saúde, cientistas e parlamentares sobre falta de transparência do ministério. Nesta segunda, os dados foram divulgados em coletiva de imprensa, iniciada às 18 horas.

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação formaram uma parceria para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. Participam da iniciativa O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, Extra, G1 e UOL, que divulgarão os novos números de óbitos às 20h.

Segundo o Estadão mostrou nesta segunda, a mudança na divulgação foi feita a pedido de Bolsonaro. O presidente exigiu para a equipe que o balanço tivesse menos de mil novas mortes por dia.

Segundo especialistas, ter transparência e qualidade na divulgação dos dados sobre infecções e mortes em decorrência da covid-19 é fundamental para compreender a evolução da pandemia. É isso que mostra onde novos casos estão surgindo, onde a epidemia ainda está em curva ascendente e onde está arrefecendo. Sem clareza e segurança sobre esses números, apontam cientistas, é impossível tomar decisões sobre quais lugares precisam de reforço para a abertura de leitos de UTI, a oferta de respiradores ou mesmo em quais é possível iniciar os movimentos de abertura do isolamento social.

Estadão
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