Saúde da pele: Médicos lutam contra desinformação nas redes sociais
Redes sociais devem ser uma área de atenção para os médicos dermatologistas, para evitar ruídos e más interpretações
A desinformação nas redes sociais foi tema central do AAD 2025, onde especialistas em Dermatologia discutiram o papel dos médicos na comunicação eficaz para combater mitos, garantir segurança dos pacientes e promover saúde baseada em evidências.
A desinformação nas redes sociais tem sido um dos maiores desafios para a área da saúde, e a Dermatologia não está imune a esse fenômeno. No AAD 2025, o maior congresso mundial de Dermatologia, especialistas lotaram salas para debater a responsabilidade dos médicos na comunicação eficaz, visando evitar ruídos de informação e interpretações equivocadas que podem comprometer a segurança dos pacientes.
“Essa deve ser uma área de atenção para o médico dermatologista, segundo os especialistas. A crescente onda de informações desencontradas e o impacto da influência digital tornam essencial que profissionais de saúde adotem uma postura assertiva na comunicação, baseando-se em evidências científicas e linguagem acessível para diferentes públicos”, explica Gisele Franco, gerente de marketing da Biotec, única empresa brasileira a trazer o conteúdo científico de maior relevância do evento para o público brasileiro.
De acordo com Gisele, o avanço das redes sociais trouxe grandes oportunidades, mas também desafios significativos na disseminação de informações médicas. O evento reforçou que os dermatologistas devem não só se preocupar com a forma de se comunicar, mas também estar preparados para rebater distorções e desinformações. A propagação de mitos e informações equivocadas pode trazer sérias consequências para a saúde da população, de acordo com os dermatologistas.
“Entre os principais perigos da desinformação na dermatologia, destacam-se o uso inadequado de produtos, levando a irritações e reações adversas, a automedicação perigosa baseada em recomendações sem embasamento científico e o atraso no diagnóstico de doenças dermatológicas, que podem evoluir para quadros mais graves. Além disso, a desconfiança gerada por fake news pode comprometer a adesão a tratamentos eficazes e comprovados, colocando em risco a saúde dos pacientes e impactando a saúde pública, como no caso da prevenção do câncer de pele e do uso de protetor solar”, diz a gerente de marketing.
“No AAD 2025, ficou evidente que a responsabilidade dos dermatologistas vai além do consultório. Eles precisam estar preparados para educar e orientar de forma clara, evitando mitos e distorções", destaca a gerente de marketing da Biotec Dermocosméticos. “Esse é um posicionamento alinhado com o da Biotec, que busca a disseminação de conhecimento qualificado e, por isso, acompanhou de perto essas discussões para trazer insights relevantes ao setor farmacêutico e dermatológico.”
Por fim, a gerente de marketing enfatiza que, ao se posicionar como parceira na busca por informações confiáveis, a Biotec reforça seu compromisso com a ciência e a transparência, oferecendo suporte aos profissionais da área na escolha de dermocosméticos respaldados por estudos rigorosos. “O aprendizado trazido do AAD 2025 corrobora a necessidade de uma abordagem ética e informativa na saúde da pele, garantindo que o público tenha acesso aos conteúdos seguros e embasados”, comenta Gisele.
As informações científicas apuradas e colhidas nos maiores eventos médicos mundiais serão apresentadas a médicos brasileiros no Biotec World Trends, que acontece dia 8 de abril, das 8h às 12h, no SP Hall, em São Paulo.
(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.