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Sedentarismo nas capitais brasileiras: como combater a obesidade

Entenda por que o sedentarismo se tornou um grave problema de saúde pública

16 jul 2023 - 06h20
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Foto: Adobe Stock

O sedentarismo tem se tornado um grave problema de saúde pública nas capitais brasileiras, afetando negativamente a qualidade de vida e contribuindo para o crescimento alarmante da obesidade. Dados recentes revelam que 48,3% dos brasileiros que residem nessas regiões não praticam nenhuma atividade física, representando uma tendência preocupante. 

O médico em endocrinologia metabólica, William Hafemann Viana, aborda em detalhes a relação entre sedentarismo e obesidade, destacando a importância de uma vida ativa e oferecendo soluções práticas para reverter esse cenário preocupante.

Sedentarismo nas capitais brasileiras

De acordo com o Observatório da Atenção Primária da Umane, 48,3% dos brasileiros que vivem nas capitais não se envolvem em atividades físicas regulares. Essa falta de exercício compromete a saúde e aumenta o risco de desenvolver doenças crônicas, como a obesidade.

Obesidade em ascensão

O Atlas Mundial da Obesidade 2023 revela um crescimento exponencial da incidência de obesidade global. No Brasil, estima-se que 41% da população adulta conviverá com a condição até 2035. 

A obesidade infantil também está em alta, com 6,4 milhões de crianças em sobrepeso e 3,1 milhões com obesidade no país. Essa epidemia de obesidade traz consigo uma série de complicações e doenças associadas.

Impactos do sedentarismo na saúde

O sedentarismo contribui para o aumento da obesidade e o surgimento de doenças crônicas, como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e distúrbios metabólicos. A falta de atividade física regular está associada a um risco 20% a 30% maior de mortalidade por essas condições, em comparação com indivíduos fisicamente ativos.

A importância da atividade física regular

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana, distribuídos em 3 a 4 dias, visando as mudanças fisiológicas no corpo, como aumento dos batimentos cardíacos e da frequência respiratória, que deve ser considerado para surtir melhores resultados.

Para os adolescentes, a recomendação é de 60 minutos diários de atividade física moderada a vigorosa. A atividade física regular não apenas ajuda no controle do peso, mas também fortalece o sistema cardiovascular, melhora a saúde mental e previne o surgimento de doenças crônicas.

William Hafemann Viana cita estratégias para o auxílio do combate ao sedentarismo:

  • • Educação e conscientização: Promover campanhas educativas sobre os benefícios da atividade física regular e os riscos do sedentarismo.
  • • Incentivos e oportunidades: Criar ambientes propícios para a prática de exercícios, como espaços públicos adequados e oferta de atividades físicas acessíveis.
  • • Integração familiar: Encorajar a prática de atividades físicas em família, criando uma rotina saudável para todos.
  • • Apoio profissional: Buscar orientação de profissionais da saúde, como médicos e educadores físicos, para criar um plano de exercícios personalizado e seguro.

“O sedentarismo nas capitais brasileiras é uma realidade preocupante, com sérias consequências para a saúde e o bem-estar da população. A obesidade está em ascensão, aumentando os riscos de doenças crônicas e impactando negativamente a qualidade de vida. Ao investir na promoção da atividade física e na conscientização sobre os riscos do sedentarismo, estaremos construindo uma geração mais saudável e resiliente. Uma vida ativa é a chave para uma saúde plena e um futuro promissor", finaliza William.

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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