Sem cirurgia, tratamento da flacidez facial exige tecnologia especial
Os tratamentos são um desafio e devem agir em várias camadas para melhorar a estruturação da pele
Não são só as rugas que provocam, no rosto, um aspecto envelhecido. Muitas vezes, a flacidez é até mais proeminente.
“Os sinais de flacidez já se tornam mais evidentes após os 30 anos de idade, principalmente se os hábitos não foram muito bons na década anterior. É possível analisar em alguns pacientes, nessa faixa etária, uma pequena sobra de pele. Por vezes, os próprios pacientes percebem uma mudança que não sabem identificar no próprio rosto, em comparação a anos anteriores. Isso ocorre porque durante a faixa etária dos 20 anos, percebemos nossa pele com tônus, elástica e firme. Mas mudanças metabólicas aos 30, juntamente com maus hábitos, podem causar essa sensação de flacidez”, explica Danilo S. Talarico, médico pós-graduado em Dermatologia Clínica-Cirúrgica e professor nos cursos de Dermatologia, Tricologia, Transplante Capilar (Cirurgia Capilar) e Medicina Estética.
O médico explica que o tratamento da flacidez requer intervenções individualizadas para atingir todas as camadas da pele, até o músculo. Nesse sentido, uma novidade é o Megaderme Duo, uma radiofrequência microagulhada multilayer, com ação na camada gordurosa, SMAS (Sistema Muscular Aponeurótico Superficial, uma estrutura de suporte da face) e ligamentos.
Falta de tonicidade
De acordo com o médico, a falta de tonicidade da pele (flacidez) é gerada por fatores genéticos (pessoas com pele mais clara ou mais magras), ambientais (sol, efeito sanfona, distensão da pele pelo efeito sanfona) e de maus hábitos, como falta (ou excesso) de exercícios físicos ou cigarro.
“A flacidez pode ser da pele, dos músculos ou de ambos. A pele geralmente está sobreposta ao músculo e acompanha a tonicidade dele. Por isso, o tratamento deve ser feito também nessa camada”, diz o médico.
“No tratamento da flacidez em regiões de pele mais finas, usamos a Eletroderme Tradicional (radiofrequência microagulhada), já em peles mais espessas a Eletroderme XL (radiofrequência multilayer) é utilizada. A energia de radiofrequência despejada profundamente nas camadas da pele mais atingidas pela flacidez, por meio do calor, causa uma remodelação tecidual que devolve a vitalidade das fibras de colágeno e elastina que os fibroblastos e a Matriz Extracelular (MEC) suportam”, explica.
Ou seja, há estímulo de formação de novo colágeno e remodelação dos tecidos para melhor sustentação. “O grande detalhe dessa tecnologia são as agulhas facetadas que garantem infinitamente menos dor comparado a tecnologias antigas no mercado, que necessitam muitas vezes de anestesia para suportar o tratamento”, acrescenta o médico.
Para quem é indicado
Para o procedimento, que pode ser feito em qualquer paciente com sinais de flacidez, o médico recomenda associação da sedação gasosa (sedação consciente) e anestésico em creme para tornar extremamente tranquila a realização do procedimento facial.
“As sessões podem ser repetidas até mensalmente e o número depende da necessidade de cada paciente. O resultado inicia-se em 28 dias e dura conforme as novas fibras de colágeno e elastina resistirem à ação do tempo (envelhecimento)”, diz o médico.
"Após o procedimento, o período de recuperação, em torno de 7 dias, compreende manter a região tratada protegida do sol, bem hidratada com cicatrizantes em creme prescritos pós-procedimentos”, finaliza o médico.
(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.