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Será que é só ressaca? 9 sinais de intolerância ao álcool

Semelhante a ressaca, a intolerância ao álcool causa sintomas como dor de cabeça e náusea. A única forma de evitar o desconforto é evitar beber

30 jul 2023 - 10h01
(atualizado em 31/7/2023 às 08h00)
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Curtiu a sexta ou o sábado à noite e a ressaca bateu na porta na manhã seguinte? O primeiro pensamento costuma ser: "bebi demais". No entanto, o desconforto pode indicar intolerância ao álcool, uma condição relativamente comum na população.

9 sintomas da intolerância ao álcool

Os sintomas se iniciam pouco tempo após a ingestão de álcool e costumam incluir:

  • Rubor na pele (isto é, vermelhidão);
  • Nariz entupido;
  • Taquicardia;
  • Fraqueza;
  • Dor de cabeça;
  • Náusea;
  • Cansaço;
  • Confusão mental. 

Essas reações são resultado de deficiências nas enzimas responsáveis por quebrar e metabolizar o álcool. "A intolerância se caracteriza por reações desagradáveis após o consumo de doses relativamente pequenas de álcool. A causa é uma condição genética na qual o indivíduo acumula acetaldeído (o principal produto da transformação do álcool pelas células) no organismo", explica a professora e coordenadora de nutrição da Cruzeiro do Sul Virtual, Camila Queiroz.  

Para a identificação da intolerância ao álcool existem exames específicos em laboratório. Porém os sintomas manifestados, a quantidade de álcool ingerida e o tempo decorrido entre a ingestão e o início do surgimento dos sintomas podem ser premissas para indicar a presença da condição.

O que causa a intolerância

Vale destacar que, embora os sintomas sejam similares aos de uma reação alérgica, a intolerância ao álcool não é uma alergia, explica a Luana Paula Gomes, docente do curso de nutrição da Cruzeiro do Sul Virtual. 

"A condição de intolerância deriva da inatividade da enzima aldeído-desidrogenase 2 (ALDH2), que possui um importante papel no metabolismo do álcool atuando como aceleradora do processo de transformação do acetaldeído (substância tóxica resultante da metabolização do etanol) para acetato, diminuindo a concentração e os efeitos tóxicos do acetaldeído", detalha Luana Paula Gomes.

Por se tratar de uma alteração genética, a única forma de prevenir reações de intolerância é evitar o consumo de álcool. Além disso, é importante buscar orientação médica para obter um diagnóstico adequado e avaliar a possibilidade de outras condições subjacentes relacionadas ao metabolismo do álcool. 

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