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Aplicativos de paquera podem aumentar doenças sexuais

Especialistas da Saúde Pública da Inglaterra constataram que os aplicativos - como Tinder - tiveram um papel em seis surtos de sífilis na Grã-Bretanha

5 jan 2015 - 11h05
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Foto: iStock

Os aplicativos de paquera, como o Tinder, proporcionam aos usuários listas de potenciais parceiros sexuais próximos. Agora, médicos ligam a crescente popularidade deles ao aumento nos casos de doenças sexualmente transmissíveis no Reino Unido. Os dados são do jornal Daily Mail.

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Especialistas da Saúde Pública da Inglaterra constataram que tais aplicativos tiveram um papel em seis surtos de sífilis em toda a Grã-Bretanha desde 2012. Eles possibilitaram “transmissão hipereficiente”, disse o médico Ian Simms. Surtos que ficariam confinados a uma área se espalharam para outras cidades, acrescentou.

Os casos de gonorreia na Inglaterra aumentaram quase 15% entre 2012 e 2013, segundo dados oficiais, indo de 25.577 para 29.291. Os de sífilis subiram 9%, de 2.981 para 3.249.

“Você não precisa ser um gênio para perceber que esses tipos de aplicativos tornam mais fácil ter sexo casual. Você pode encontrar, até um metro ou dois, a pessoa mais próxima disponível que está interessada. Isso é algo que simplesmente não estava disponível antes”, disse Peter Greenhouse, da Associação Britânica para a Saúde Sexual e HIV.

As empresas por trás desses aplicativos argumentam que não há evidências firmes que os vincule ao aumento das doenças. E os médicos lembram que a única maneira de se proteger das DSTs é praticar sexo seguro, sempre com preservativo.

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Fonte: Ponto a Ponto Ideias Ponto a Ponto Ideias
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