Sintomas da Ômicron: estudo revela 19 sinais que podem indicar Covid-19
Pesquisadores analisaram os efeitos da doença em pacientes que testaram positivo para a nova cepa. Conheça os sintomas da Ômicron
Os sintomas da Ômicron, variante do coronavírus recém-descoberta pelos cientistas, ao que tudo indica, são um pouco diferentes dos efeitos gerados anteriormente por outras cepas. A versão original da Covid-19 e até mesmo a Delta costumavam causar mais febre e problemas no paladar e olfato das pessoas infectadas. Já a Ômicron apresenta outros indícios mais recorrentes, como dor de cabeça, coriza e fadiga.
É o que indica um estudo realizado por especialistas do aplicativo ZOE Covid, utilizando relatórios de saúde do Reino Unido. Os analistas acreditam que os sintomas da Ômicron são diferentes pois atingem mais a parte superior do sistema respiratório - garganta, boca e nariz. Enquanto as outras cepas do coronavírus costumavam atacar diretamente os pulmões e até mesmo o sistema digestivo.
Existe também a possibilidade dos sintomas da Ômicron - além de serem diferentes das infecções por outras cepas - demorarem menos tempo para aparecer, após o paciente entrar em contato com o vírus: três dias aproximadamente. Mas, mesmo assim, o número está dentro dos 2 a 10 dias fixados pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
Confira os 19 principais sintomas da Ômicron - dos mais comuns para os que menos aparecem - de acordo com o estudo:
- Dor de cabeça;
- Coriza;
- Fadiga;
- Espirros;
- Dor de garganta;
- Tosse;
- Voz rouca;
- Calafrios;
- Febre;
- Tontura;
- Confusão mental;
- Olfato alterado;
- Dor nos olhos;
- Dores musculares incomuns;
- Perda de apetite;
- Incapacidade de sentir cheiro;
- Dor no peito;
- Glândulas inchadas;
- Desânimo.
Cuidados também são - um pouco - diferentes
Como foi dito anteriormente, a nova cepa do coronavírus não costuma atingir os pulmões dos pacientes e, por isso, os sintomas da Ômicron, geralmente, são menos graves. No entanto, conforme divulgação feita pela OMS, a variante é mortal e não deve ser tratada como leve. Além disso, ela também já demonstrou ser mais contagiosa do que o comum. Por isso, é fundamental adaptar os cuidados.
Além de realizar o teste e manter o isolamento adequado em caso de sintomas aparentes, também é necessário evitar aglomerações, manter a higienização em dia e utilizar máscaras mais resistentes. A recomendação é apostar nos modelos PFF2, por exemplo, que possuem uma melhor filtragem e vedam as saídas de ar com mais eficácia.
Fonte: Catraca Livre