Sintomas do câncer de intestino: como identificar a doença
Hábitos alimentares ruins podem facilitar o desenvolvimento de tumores na região
Os sintomas do câncer no intestino e de outras doenças oncológicas despertam cada vez mais a curiosidade das pessoas. Afinal, condições dessa natureza costumam oferecer graves riscos para a saúde. No entanto, o método mais eficiente de evitar complicações é através de prevenção e diagnóstico precoce.
Entenda o câncer no intestino
O cirurgião do aparelho digestivo e especialista em coloproctologia, Dr. Rodrigo Barbosa, explica que o câncer de intestino atinge o intestino grosso ou o reto. De acordo com o médico, tem maior propensão à doença as pessoas com registro do tumor na família, as que possuem hábitos de vida pouco saudáveis e homens e mulheres acima de 45 anos.
Prevenção
Para manter esse tipo de tumor bem longe, o médico recomenda evitar o tabagismo e o uso de bebidas alcoólicas, praticar atividade física, ter uma alimentação rica em fibras e evitar alimentos ultraprocessados e açúcares. Além disso, é importante fazer o rastreamento de doenças mesmo sem sintomas.
Diagnóstico precoce
Segundo o Ministério da Saúde, o diagnóstico precoce pode ser feito por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença. Além disso, pessoas sem sinais ou sintomas , mas pertencentes a grupos de risco também devem realizar os exames para rastrear o tumor.
O rastreamento dos tumores de cólon e reto (colorretal) pode ser realizado através de dois exames principais: pesquisa de sangue oculto nas fezes e endoscopias (colonoscopia ou retossigmoidoscopias).
Sintomas do câncer no intestino
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, os sinais que comumente indicam câncer de intestino são:
- Sangramento nas fezes;
- Massa (tumoração) abdominal;
- Dor abdominal;
- Mudança de hábito intestinal.
O Dr. Rodrigo ressalta que, ao perceber qualquer um desses sintomas, é necessário procurar ajuda médica imediatamente. Quando diagnosticado precocemente, há até 95% de chance de cura.