Sono ruim? A culpa pode ser do seu colchão!

Reunimos informações para você saber escolher bem onde vai descansar

Sabia que um colchão desgastado pode ser o vilão por trás de dores, insônia, sono ruim, fadiga e até postura errada? Acontece que a proliferação de ácaros e o desgaste do colchão são responsáveis por diversos problemas de saúde, desde respiratórios até na coluna. Quem nos explica melhor é Thariel Manteiga, CEO da Prohouse Colchões.

Passo a passo do colchão seguro

Thariel explica que o primeiro passo é escolher uma loja de confiança, com produtos de qualidade e vendedores treinados para auxiliar o cliente. Depois, informe-se sobre os insumos da fabricação do colchão, como tecidos, molas, espumas e outras tecnologias. Quanto maior a qualidade, maior a durabilidade e conforto.

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Em segundo, é importante escolher o suporte de peso ideal. "Colchões com suporte de peso muito mais alto não necessariamente terão uma vida útil maior. Por exemplo, um cliente com 90 kg pode optar por um colchão com suporte de peso de até 120 kg de cada lado, que entregará a mesma durabilidade de um colchão com suporte para 150 kg, por exemplo", explica.

O terceiro passo é o conforto. O especialista dá a dica de que é preciso experimentar de forma correta. "Forçar as mãos na superfície do colchão ou apenas sentar-se não será suficiente para descobrir se ele é adequado. Por isso, é deitar-se na posição como se fosse dormir, utilizando também um travesseiro que combine altura e conforto", orienta.

Para melhorar a vida útil do colchão

"Para aumentar a vida útil do colchão, uma dica interessante é o rodízio. A técnica consiste em girar o colchão, fazendo com que o lado direito vire o esquerdo e vice-versa, a cada 15 dias aproximadamente'', comenta Thariel.

Outras dicas valiosas são: não pular no colchão, não expor ele diretamente ao sol e não colocá-lo diretamente no chão. Além disso, é essencial limpá-lo periodicamente utilizando apenas o aspirador de pó.

E para crianças e idosos? Para crianças, é importante optar por colchões que proporcionem um bom suporte para o desenvolvimento da coluna vertebral e das articulações. Recomenda-se escolher colchões com conforto intermediário, que ajudem a manter uma postura correta, permitindo que os pequenos se movimentem durante o sono. "Além disso, é importante garantir que o colchão seja livre de substâncias nocivas e hipoalergênico, especialmente para crianças com histórico de alergia", instrui o especialista.

Já para idosos, os cuidados podem ser mais específicos devido a questões como mobilidade reduzida, dores nas articulações e problemas de circulação sanguínea. "Optem por colchões que ofereçam um suporte adequado para as áreas mais sensíveis do corpo, como coluna, quadris e ombros, e com tecnologias de alívio de pressão, como espumas viscoelásticas. Além disso, é importante considerar a altura do colchão e da cama para facilitar a mobilidade."

Avaliando o desgaste de um colchão

O especialista deu algumas dicas para verificar o melhor momento para fazer a troca:

• Aparência com manchas, descoloração, rasgos ou mau cheiro? Alerta vermelho: essas características evidenciam a presença de agentes alergênicos, bactérias e até outros contaminantes prejudiciais à saúde.
• Se a marca do corpo permanece por muito tempo, é porque a firmeza e elasticidade do colchão já não são mais as mesmas.
• Se desde a última vez que trocou o colchão, você ganhou ou perdeu peso consideravelmente, é aconselhável trocá-lo novamente. O mesmo vale caso você tenha desenvolvido algum problema ortopédico.