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Suécia confirma caso de Mpox mais letal; é o 1º fora da África

Paciente contraiu o vírus durante viagem ao continente africano e foi atendido em Estocolmo

15 ago 2024 - 18h41
(atualizado em 16/8/2024 às 13h34)
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Enfermeira colhe material para teste de criança suspeita de estar com mpox, em Munigi, na República Democrática do Congo
19/07/2024
REUTERS/Arlette Bashizi
Enfermeira colhe material para teste de criança suspeita de estar com mpox, em Munigi, na República Democrática do Congo 19/07/2024 REUTERS/Arlette Bashizi
Foto: Reuters

Autoridades de saúde da Suécia anunciaram nesta quinta-feira, 15, um caso da forma mais infecciosa de mpox, antigamente chamada de varíola dos macacos. É o 1º registro de um paciente com o novo subtipo do vírus fora da África.

A Agência Sueca de Saúde Pública afirmou que o paciente contraiu a doença em uma viagem ao continente africano e, recentemente, procurou atendimento médico em Estocolmo. "Uma pessoa foi infectada durante sua estadia numa área da África onde existe um grande surto (do clado 1b da mpox)", informou o órgão.

Magnus Gisslen, epidemiologista da agência, disse que o paciente foi tratado e orientado sobre "regras de conduta". No geral, o mpox se espalha através do contato próximo com pessoas infectadas e, embora tenha ocorrido um aumento da transmissão zoonótica, a via sexual segue predominante.

"O fato de um paciente com mpox ser tratado no país não afeta o risco para a população em geral", disseram as autoridades, acrescentando que os especialistas estimam que o risco seja "muito baixo". Casos importados, porém, podem continuar a ocorrer.

Emergência de saúde global

O anúncio ocorreu um dia depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar o surto da doença uma emergência de saúde global, com casos confirmados entre crianças e adultos em mais de uma dúzia de países.

A OMS estima mais de 14 mil casos e 524 mortes em países da África em 2024, o que já excede os registros de 2023. Até agora, mais de 96% dos casos e mortes ocorreram na República Democrática do Congo, onde a nova forma da doença foi observada pela primeira vez.

Descendente do clado 1, o clado 1b pode matar até 10% das pessoas infectadas, taxa muito diferente da observada nas infecções pelo tipo 2, causador do surto no Brasil em 2022.

No País, não há registro da ocorrência do novo subtipo do vírus e as orientações sobre vacinação permanecem as mesmas de 2022, com priorização de grupos de risco. Veja aqui quem pode tomar o imunizante./AP

Estadão
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