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TOC: especialista revela principais sintomas e tratamentos

Psicólogo explica detalhes sobre esse transtorno que afeta cerca de quatro milhões de pessoas no Brasil

12 ago 2024 - 16h49
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Caracterizado pela presença de pensamentos obsessivos, impulsivos, involuntários e indesejáveis que invadem a mente e provocam ansiedade, o Transtorno Obsessivo Compulsivo ( TOC) é um quadro que atinge de 1 a 2% da população mundial e cerca de quatro milhões de pessoas no Brasil, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Profissional aponta quais são os principais sinais do TOC
Profissional aponta quais são os principais sinais do TOC
Foto: azerbaijan_stockers/Freepik / Boa Forma

Com os primeiros sintomas geralmente manifestados por volta dos 14 anos na adolescência ou até mesmo ainda na infância, ele ocasiona episódios constantes de pequenos rituais e compulsões de ordem físicas e mentais no intuito de afastar "ameaças", aliviando o desconforto.

Segundo Cleyson Monteiro, psicólogo e professor do curso de Psicologia da UNINASSAU Paulista, outros sintomas bastante comuns do TOC são o cuidado excessivo com contaminação, dúvidas sobre ações e preocupação com objetos que não estão alinhados.

"Essas obsessões causam prazer ou diminuem o estresse. As compulsões mais comuns incluem lavar excessivamente algo, verificar constantemente, contar e ordenar a ponto de deixar tudo alinhado", afirma o profissional.

Como identificar o TOC e seus sintomas?

Como explica Monteiro, os sinais se dão pelas mudanças comportamentais, seja em repetições ou preocupações excessivas. Ele afirma que o TOC difere de outros transtornos psicóticos caracterizados pela perda do contato com o mundo real, por mais que, em alguns casos, essa percepção não seja presente.

Além da análise dos sintomas, que podem ser de leve a alta intensidade, o TOC é diagnosticado por meio de diversas questões do dia a dia. "Um dos métodos é a avaliação da história do paciente sobre seus hábitos e a coleta de informações de pessoas próximas, se necessário. Em seguida, são realizados testes laboratoriais, os quais servem para detectar as causas do problema e possíveis complicações de saúde, de modo que auxiliem para uma melhor triagem", aponta o psicólogo.

Quanto ao tratamento, o paciente precisa ter um acompanhamento profissional ao longo do tempo, pois são raros os casos com melhora espontânea. "Caso note alguns sinais mais frequentes e que comprometam sua vida social, não hesite em procurar ajuda de um especialista", conclui Monteiro.

Boa Forma
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