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Tomar banho gelado com febre faz mal? Entenda!

Quando a febre vem, várias soluções surgem na nossa cabeça e uma delas é o banho gelado, mas realmente ajuda? Especialista responde

20 mar 2025 - 04h59
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Tomar banho gelado com febre faz mal? Entenda!
Tomar banho gelado com febre faz mal? Entenda!
Foto: Reprodução/Getty Images

A febre é uma condição que todas as pessoas já enfrentaram em algum momento da vida. É um mecanismo importante do organismo, mas quando se está muito alta, pode ser perigoso. No entanto, qual é a melhor forma de baixá-la?

Uma ou outra vez, já ouvimos a orientação de que, quando se está com a febre muito alta, o ideal é tomar um banho gelado. Porém, segundo o médico infectologista Alberto Chebabo, não é bem assim. 

“Normalmente quando o paciente está com febre, além dos antitérmicos, principalmente se for uma febre muito elevada, a gente recomenda dar um banho morno, não gelado. Porque se você fizer muito frio, além de incomodar muito, você pode fazer um choque térmico importante”, esclarece o especialista ao Terra

O ideal é tomar um banho morno, com a temperatura em torno de 37º ou 36º. “Em contato com a pele, transfere calor do corpo para a água, promovendo um resfriamento gradual e suave. E à medida que a água evapora da pele, ela absorve o calor do corpo, resfriando-o ainda mais. Isso, agindo com os antitérmicos, regula a febre”, explica. 

Qual é o melhor método para baixar a febre?

Apesar da orientação parecer ser mais prática, o melhor método é tomar um antitérmico como dipirona, paracetamol ou ibuprofeno, de acordo com Chebabo. “Cada paciente tem uma preferência e indicações, pois algumas pessoas são alérgicas. Mas, normalmente, a dipirona é o mais potente para baixar a febre e o que age mais rapidamente”, explica. 

“Além disso, pode ser feito também para ajudar a ação do antitérmico, um banho com uma água de morna para fria para ajudar a troca de calor e a perda de temperatura mais rapidamente, principalmente naqueles casos quando a febre está muito elevada, em que existe risco, principalmente em crianças, de convulsão febril”, diz o médico. 

Fonte: Redação Terra
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