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Vacina da dengue: só 31% das crianças e adolescentes em SP voltaram para a 2ª dose

Em todo o Brasil, menos de 29% do público-alvo completou o esquema vacinal

27 set 2024 - 18h29
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O Ministério da Saúde tem demostrado preocupação com a falta de adesão à vacina da dengue no Estado de São Paulo. De 1,1 milhão de imunizantes recebidos, apenas 474 mil foram aplicados como primeira dose, e cerca de 149 mil pessoas retornaram para a segunda aplicação. Isso significa que, mesmo entre aqueles que procuraram a imunização, somente 31% completaram o esquema vacinal .

O cenário não é exclusivo dos paulistas. Considerando todo o Brasil, foram 2,2 milhões de primeiras doses e apenas 636 mil voltaram para receber a segunda aplicação, menos de 29%, segundo os dados preliminares do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI).

Até o momento, o imunizante está disponível apenas para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa que corresponde ao segundo maior número de hospitalizações por dengue. Em primeiro lugar estão os idosos, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A proteção é fornecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e o intervalo correto entre a aplicação das duas doses é de três meses.

"Esse público tem uma adesão menor justamente por não ser uma idade que frequenta os serviços de saúde rotineiramente. Por isso, os pais e responsáveis precisam levar as crianças e adolescentes para se vacinar", pede a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

Em nota, o ministério informa que vem sendo realizada "uma busca ativa para garantir a aplicação da segunda dose nos adolescentes". A pasta não detalha as ações, mas destaca as escolas como principais aliadas.

Nem todas as cidades receberam a vacina, apenas regiões de saúde com municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos. Outros critérios para a definição dos locais foram população igual ou maior a 100 mil habitantes e altas taxas de incidência de dengue nos últimos meses.

Além do imunizante, todas as recomendações contra o mosquito Aedes aegypt seguem válidas, incluindo não deixar água parada; vedar reservatórios e caixas d'água; e desobstruir calhas, lajes e ralos.

Estadão
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