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Verão: altas temperaturas podem aumentar o risco de AVC

O calor pode levar à desidratação e aumento da pressão arterial. Idosos são mais suscetíveis ao AVC devido à diminuição na regulação térmica corporal e condições médicas preexistentes Com a chegada do verão e portanto das as altas temperaturas, médicos alertam para o aumento do risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC). O calor extremo pode […]

16 jan 2025 - 17h38
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O calor pode levar à desidratação e aumento da pressão arterial. Idosos são mais suscetíveis ao AVC devido à diminuição na regulação térmica corporal e condições médicas preexistentes

Com a chegada do verão e portanto das as altas temperaturas, médicos alertam para o aumento do risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC). O calor extremo pode provocar desidratação e elevar a pressão arterial, fatores que certamente aumentam a probabilidade de um AVC. Um estudo publicado em 2023, na Heat and The Heart, destaca que o calor extremo tem um impacto crescente sobre a saúde cardiovascular, em virtude de dias mais quentes do ano.

Os casos de AVC aumentam durante o verão
Os casos de AVC aumentam durante o verão
Foto: Freepik / Revista Malu

O crescimento nos casos de AVC

Os casos mortes relacionadas à doença aumentaram significativamente no mundo nos últimos anos, com um estudo recente publicado na revista The Lancet Neurology apontando um aumento global de 44% nos casos e de 70% nas mortes. A carga global de AVC por consequência do calor extremo do verão também cresceu 72% nas últimas três décadas, refletindo o impacto das altas temperaturas nas ondas de calor registradas globalmente.

Victor Hugo Espíndola, neurocirurgião e especialista em doenças cerebrovasculares, alerta que os idosos são particularmente vulneráveis ao AVC durante esses períodos de calor intenso. "Os idosos têm uma capacidade reduzida de regular a temperatura corporal devido ao envelhecimento, além de muitas vezes possuírem condições pré-existentes, como hipertensão e diabetes, o que aumenta ainda mais o risco de AVC", explica.

Sinais da doença

Os sintomas de AVC incluem, sobretudo, fraqueza súbita, confusão, dificuldades na fala, perda de equilíbrio e dormência em um lado do corpo. O Dr. Espíndola compartilha uma abordagem simples para identificar um possível AVC, baseada na escala SAMU:

  1. S (Sorriso): Peça para a pessoa sorrir e observe se há assimetria ou queda de um lado do rosto.
  2. A (Abraço): Solicite que levante os dois braços e observe se há dificuldade em levantar um deles ou se há diferença de força entre os braços ou pernas.
  3. M (Mensagem): Peça para repetir uma frase ou cantar uma música. Observe se a fala está alterada, com dificuldade para pronunciar palavras.
  4. U (Urgente): Caso algum dos sinais esteja presente, busque ajuda médica imediatamente.

Como tratar

Quanto mais rápido o diagnóstico e o tratamento de um AVC, menores as chances de sequelas graves, como problemas cognitivos ou paralisia. "As consequências do AVC dependem do tipo e da região do cérebro afetada, podendo variar de sequelas leves a muito graves e irreversíveis", afirma Dr. Espíndola.

Durante os períodos de calor intenso, o especialista recomenda que os idosos evitem exposição direta ao sol, especialmente durante as horas mais quentes do dia, mantenham-se bem hidratados, evitem atividades físicas intensas, usem roupas leves e permaneçam em ambientes frescos.

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