Vidas que importam
Observatório do Câncer: estudo inédito no Brasil, realizado pelo A.C.Camargo, reúne informações oncológicas dos últimos 20 anos na instituição
Líder em conhecimento científico sobre oncologia e centro de referência internacional em ensino, pesquisa e tratamento oncológico, o A.C.Camargo Cancer Center lançou, recentemente, o Observatório do Câncer.
Inédito no País, o documento reúne uma série de informações sobre 98.711 casos de câncer diagnosticados, tratados e reabilitados no A.C.Camargo entre 2000 e 2020. Nele, entre outros dados, constam descrições de tratamentos, estadiamento de neoplasias e taxas de sobrevidas.
"Uma das principais contribuições da publicação é a possibilidade de percebermos o avanço nas taxas de sobrevida globais em cada um dos tipos de tumores tratados no A.C.Camargo nas últimas duas décadas, destacando os ganhos em melanomas e câncer de pulmão", afirma o dr. Victor Piana, CEO do A.C.Camargo.
As informações também são compartilhadas com a Fundação Oncocentro de São Paulo (Fosp), Secretaria de Saúde de São Paulo e o Instituto Nacional de Câncer (Inca), para auxiliar no desenvolvimento das estimativas de casos no País. Todos os dados são validados pelo Registro Hospitalar de Câncer.
"Nossos profissionais fazem a leitura dos prontuários e anotam as informações sobre a fase da doença, tratamentos e situação do paciente", detalha o dr. José Fregnani, superintendente de Ensino e Pesquisa do A.C.Camargo. Esses registros hospitalares são fundamentais para o acompanhamento dos pacientes.
De acordo com a chefe do Grupo de Epidemiologia e Estatística em Câncer do Centro Internacional de Pesquisa do A.C.Camargo, Dra. Maria Paula Curado, "só assim é possível que os hospitais monitorem o funcionamento e acompanhem o progresso das taxas de sobrevida, especialmente em casos de tumores avançados, levando em consideração a qualidade de vida dos pacientes".
Maior sobrevida e Cancer Center
Os dados publicados no Observatório do Câncer comprovam a excelência no tratamento oncológico realizado pelo A.C.Camargo, desde sua fundação, em 1953. De acordo com o documento, a probabilidade de sobrevida global em cinco anos para os tumores mais frequentes, em ambos os sexos, aumentou em períodos de 2000 a 2017.
Diferentemente dos hospitais gerais, o A.C.Camargo é um Cancer Center, ou seja, uma unidade de saúde capaz de suprir em um só lugar todas as necessidades relacionadas à saúde das quais o paciente oncológico precisa. Para isso, conta com protocolos para cada tipo de câncer e com equipes hiperespecializadas, divididas em 12 Centros de Referência, recursos e equipamentos avançados.
Cirurgia robótica e reconhecimento global
No final de 2022 , o A.C.Camargo registrou mais de 4 mil cirurgias robóticas oncológicas, tornando-se um dos maiores centros desse tipo de cirurgia na América Latina. "A vantagem dessa cirurgia é a precisão dos movimentos, que causa menor agressão aos tecidos normais, resultando em trauma menor, recuperação anestésica mais simples e menor consumo de sangue", explica o dr. Piana.
Com tecnologia de ponta e uma atuante área de ensino e pesquisa contando com profissionais reconhecidos internacionalmente por sua competência e produção científica, o A.C.Camargo é referência mundial em oncologia e maior centro privado de produção científica oncológica do Brasil.
Outro destaque da instituição é o pioneirismo em pesquisas e desenvolvimento de tratamentos oncológicos de ponta, como o da imunoterapia de reprogramação das células de defesa do organismo para agirem contra o câncer, conhecida como células CAR-T. O tratamento foi aprovado pela Anvisa em 2022 e é considerado um marco da nova era na medicina - e o A.C.Camargo é um dos Câncer Centers que mais aplicam essa imunoterapia no mundo
Boas novas!
O Observatório do Câncer comprova aumento da probabilidade de sobrevida global em 5 anos para ambos os sexos
Câncer de pulmão
Homens tiveram aumento de sobrevida de 10,4% (2000-2004) para 51,1% (2015-2017)
Mulheres tiveram aumento de sobrevida de 18,8% (2000-2004) para 59% (2015-2017)
Câncer de estômago
Homens tiveram aumento de sobrevida global de 25,2% (2000-2004) para 51,0% (2015-2017)
Mulheres tiveram aumento de sobrevida de 31,3% (2000-2004) para 58,5% (2015-2017)