O que é a esclerose lateral amiotrófica e como é feito o tratamento
Há exatos 10 anos, o mundo voltou suas atenções à esclerose lateral amiotrófica (ELA), devido ao Desafio do Balde de Gelo (que consistia em jogar um balde de água com gelo sobre a cabeça de alguém para chamar a atenção para a ELA e incentivar doações para pesquisas) que virou trend nas redes sociais. Naquele momento, a doença neurodegenerativa teve seu ápice de popularidade, gerando doações para pesquisas que resultaram na descoberta de um novo gene associado à patologia, dentre outros avanços em estudos.
Passada a febre, contudo, a desinformação sobre a doença retornou e os desafios para acessar diagnósticos e tratamento voltaram à tona. Atualmente, a busca por informações sobre a doença representa cerca de apenas 5% do que foi observado no pico do Desafio do Balde de Gelo, em 2014, segundo o Google Trends. E o tempo médio do início dos sintomas até a confirmação diagnóstica segue em aproximadamente 10 a 13 meses. A expectativa de vida média após o início dos sintomas é de três a cinco anos.
A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença rara que afeta o sistema nervoso de forma degenerativa e progressiva. Essa condição gera contínuo enfraquecimento muscular que progride para paralisia, em estágios mais avançados da doença. Ela acomete, principalmente, pessoas de 55 a 75 anos.