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Sinistro: 5 lugares que fazem festa quando alguém morre

Morrer é sinônimo de tristeza para muita gente, mas não para todo mundo. Tem lugar que faz festa quando alguém faz a passagem

5 out 2023 - 06h15
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Foto: Reprodução

Fomos ensinados a pensar na morte como algo sombrio, triste, tenebroso, evitamos falar do assunto como se assim conseguíssemos fugir de algo que é inevitável, a finitude da vida. Em algumas culturas, morrer não é o final de tudo, mas o começo de uma nova vida em outro plano, outra existência sem dor, mágoas, ressentimentos, sendo assim muito melhor que a nossa. 

Por essa razão, em inúmeros países, a morte é celebrada e os rituais de despedida tornam-se verdadeiros festejos que podem incluir comida, bebida, música e dança.

Conheça cinco culturas onde morrer é uma celebração.

México

Quando se fala em festejos e morte, o México é o primeiro país que pensamos. A celebração do Día de Los Muertos (Dia dos Mortos) é famosa no mundo inteiro. O equivalente ao nosso Dia de Finados é uma festa que celebra a memória do falecido com música, comidas tradicionais e fantasias. 

A cultura mexicana enxerga a morte como uma maneira natural de se libertar das vaidades e futilidades da vida, assim, falar de morte não é nenhum tabu para eles.

Japão

A cultura ocidental é rica e bastante diferente da nossa, o que faz com que eles tenham outra percepção sobre a morte. A religião budista, que é uma das predominantes no país, acredita que o fim da vida é algo natural, oportunidade de atingir um estado mental de paz. 

Há um ritual que acontece todo o verão chamado Obon Festival, que consiste em uma data em que as famílias limpam e decoram os túmulos, acendam lanternas e realizem danças tradicionais para receber os espíritos com muita alegria, já que os japoneses acreditam que os espíritos dos seus antepassados retornam do mundo dos mortos para fazer uma visita.   Outros rituais incluem serviços de orações em templos e o preparo de refeições especiais.

Índia

A Índia é um país muito populoso e com uma cultura que esconde particularidades. Segundo o hinduísmo, por exemplo, religião de grande parte da população, há a certeza da vida eterna em outro plano, portanto, a morte é a libertação da existência material para a espiritual, assim, o indiano encara o final da vida sem temor ou tristeza. 

Os corpos são cremados à beira do Rio Ganges, local sagrado segundo a cultura local. Para a crença hindu, essa ação leva a alma a atingir libertação do ciclo de ressurreições, o que prende o homem aos sofrimentos terrenos.

China

A cultura chinesa e a relação que a população tem com a morte é influenciada pelas religiões presentes como o taoísmo e o budismo, além do confucionismo, que não é bem uma doutrina religiosa, mas um sistema filosófico do mestre chinês Confúcio. 

Para os chineses, existe uma profunda crença   na continuação da vida após a morte. Eles também mantêm um respeito pelos ancestrais falecidos e acreditam que essas pessoas têm influência sobre a vida das gerações futuras, por isso os rituais e oferendas são realizados tanto para honrar os antepassados como para manter as conexões entre vivos e mortos.

Gana

Há alguns anos um vídeo ficou conhecido na internet, o meme dos carregadores de caixão de Gana. A cena pode parecer estranha à primeira vista, mas é uma tradição do país africano. 

Aliás, os velórios costumam durar vários dias, as pessoas vestem com roupas coloridas, há o toque de tambores, música e muita dança. Na crença religiosa dos ganeses, a morte é uma continuação da vida na Terra, onde não há espaço para tristeza.

 (*) João Paulo Magalhães é sócio do Grupo Colina.

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