Três motivos para incluir e manter a rúcula na dieta
É uma hortaliça reconhecida pelo seu alto teor de ferro
A rúcula é de origem da região mediterrânea, ou seja, se adapta facilmente ao clima fresco e, também, o seu perfil de nutrientes é interessante. Nesse sentido, o médico nutrólogo Dr. Nataniel Viunisk citou três motivos para manter a rúcula na dieta. Confira:
3 motivos para deixar a rúcula na dieta
Alto teor de nutrientes
"A rúcula é uma folha verde escura rica em nutrientes essenciais para a saúde. Ela contém uma quantidade significativa de vitaminas A, C, K, folato, compostos bioativos. Como a luteína e zeaxantina, além de minerais como cálcio, potássio e magnésio. A vitamina A, a luteína e a zeaxantina são importantes para a saúde ocular e para o sistema imunológico. Que podem sofrer impacto de acordo com a intensidade do exercício físico praticado. Já a vitamina C é um antioxidante poderoso, que ajuda a proteger o corpo contra os danos causados pelos radicais livres. Que são liberados em maior quantidade nos esportistas de alto rendimento. A vitamina K e o cálcio são essenciais para a coagulação do sangue. E por estarem relacionados com a manutenção da saúde óssea ajudam a prevenir lesões no esqueleto", afirmou Nataniel.
"Mina" de antioxidantes
Resumidamente, os antioxidantes são importantes contra o envelhecimento da pele, ou seja, detêm o poder de neutralização dos radicais livres. A abundância dessas substâncias está disponível na rúcula.
"A rúcula é rica em compostos antioxidantes, como carotenoides e flavonoides, que ajudam a neutralizar os radicais livres no corpo. Esses antioxidantes ajudam a prevenir o estresse oxidativo, que está associado a diversas doenças crônicas e ao envelhecimento precoce. Além disso, a presença deles pode ajudar a reduzir a inflamação no corpo, o que é benéfico para atletas que buscam acelerar a recuperação após o exercício intenso", expôs Viunisk.
Melhora o desempenho físico
"A rúcula contém nitratos naturais, que atuam no relaxamento dos vasos ao se converterem em óxido nítrico no organismo, facilitando o recebimento de oxigênio pelos músculos. Dessa maneira, podem ajudar a melhorar o rendimento e resistência nos exercícios, adiando a sensação de fadiga, além de apoiar a saúde cardiovascular", discorreu o nutrólogo.
Ainda assim, a rúcula é contraindicada para um grupo de pessoas?
"Por ter um sabor ligeiramente amargo, algumas pessoas podem referir enjoos ou dificuldades digestivas após a sua ingestão em maior quantidade. Os atletas devem ter esse cuidado e seguindo a recomendação clássica de não experimentar alimentos ou suplementos pela primeira vez antes de uma prova. Pessoas com insuficiência renal em fase avançada devem evitar comer rúcula e outros alimentos fonte de potássio, o que é extremamente raro em atletas. Mesmo sendo um vegetal crucífero, nome dado devido à forma da cruz de suas flores, a rúcula produz uma quantidade muito baixa de glicosinolatos, ao contrário dos brócolis e da couve-de-bruxelas. Esses últimos devem ser evitados por pessoas com hipotireoidismo. A rúcula por sua vez possui ótimas quantidades de iodo. Portanto, faz parte do grupo de alimentos que devem ser consumidos por pessoas com desafios na saúde da tireoide, especialmente os atletas", concluiu o Dr. Nataniel Viunisk.
Fonte: médico nutrólogo e membro do Conselho de Nutrição da Herbalife Dr. Nataniel Viunisk