Atrações imperdíveis de Guapimirim, no Rio de Janeiro
A 70 km da capital, entre a Baía de Guanabara e a Serra dos Órgãos [...]
Entre a Baía de Guanabara e a Serra dos Órgãos, Guapimirim é o Rio de Janeiro que pouca gente conhece.
Esse município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, a cerca de 70 km da capital, é uma espécie de Pantanal Fluminense, com seu labirinto de manguezais, rios e cachoeiras.
Guapi fica numa região turística conhecida como Serra Verde Imperial, formada por outros destinos turísticos, como Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, e serve de base para quem quer ver o ceenário mais famoso das montanhas da Serra dos Órgãos, o Dedo de Deus.
O que fazer em Guapimirim
Cânions do Iconha
Para chegar às suas piscinas naturais de águas de tons esverdeados é preciso fazer uma trilha de 2 km de extensão, aproximadamente.
A caminhada inclui sete paradas para banho até a parte mais alta, profunda e estreita desses paredões de quase 40 metros de altura.
Vale da Lua
Nesse trecho do Rio Soberbo, rochas naturalmente esculpidas dão lugar a poços e piscinas para banhos.
O atrativo tem 3 opções de acesso: pela cachoeira, desde o Poço do Padre (Escorrega), no bairro Barreira (nível: muito pesado); trilha a partir do Poço Zé Maluco, no alto do bairro Limoeiro (nível: pesado); ou pelos sítios que ficam na margem do rio, na Estrada da Barreira (mediante autorização e pagamento de taxa).
Mais abaixo, fica o Poço da Caverna, um dos cenários mais impactantes do destino.
Pantanal e observação de botos
Da serra ao mar, Guapimirim tem até uma espécie de Pantanal fluminense, a APA (Área de Proteção Ambiental) de Guapimirim, que abriga o manguezal (o único preservado do entorno da Baía de Guanabara), os rios Guapi-Macacu e Guaraí, aves e a pesca artesanal.
Um dos destaques é a Baía de Guanabara, com o pico Dedo de Deus e demais montanhas da Serra dos Órgãos, ao fundo, que costuma receber os botos-cinza em suas águas.
Mirante do Soberbo
Perto da entrada para Teresópolis fica esse mirante, conhecido também como Vista Soberba, de onde é possível ver o famoso Dedo de Deus.
Outras montanhas da Serra dos Órgãos também podem ser vistas, como o Escalavrado e o Dedo de Nossa Senhora - além dos fundos da Baía de Guanabara, na região da APA de Guapimirim. Sem falar da vista do Pão de Açúcar, na capital fluminense, em dias de céu aberto.
Cachoeira da Neblina
A maior queda d'água do Brasil tem 450 metros de altura e fica no alto da Serra dos Órgãos.
No entanto, por estar em uma área de extrema complexidade e alto risco, a cachoeira só pode ser contemplada de longe, em diferentes pontos da cidade, principalmente durante o verão, quando o volume de água é maior.
Travessia Serra dos Órgãos
Já os mais fortes encaram essa que é uma das trilhas mais cenográficas do Brasil, entre Petrópolis e Teresópolis.
São 28 km de extensão, percorridos em três dias (e duas noites), cujos 36% do trajeto acontecem em território guapimiriense, com vista para montanhas, como Agulha do Diabo, Escalavrado, Cabeça de Peixe, Garrafão, Dedo de Deus e Pedra do Sino, o ponto mais alto de Guapimirim e da Serra dos Órgãos, a 2.275 metros de altitude.
De acordo com o site Visite Guapimirim, são 7 km de caminhada (1º dia), em altitude máxima acima de 2 mil metros, de onde se tem vista da Baía de Guanabara e de seu recôncavo, e o belíssimo pôr do sol no Pico do Cruzeiro, com pernoite no abrigo dos Castelos do Açu.
No segundo dia, a trilha segue em direção à Pedra do Sino, famosa também pela observação do pôr do sol, nesse que é o ponto mais alto de Guapimirim.
Já o último, que termina na sede do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, em Teresópolis, é marcado por experiências como a descida de cerca de 11 km, em meio à Mata Atlântica, e visita à cachoeira Véu da Noiva.
* Matéria produzida em parceria com o Visite Guapimirim, sem nenhum vínculo comercial ou editorial com o site.