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Ilha no Pará guarda tranqüilidade e praias desertas

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No Pará, uma pequena ilha pode ser considerada um retrato do que foi o nordeste brasileiro antes da chegada dos resorts e da massa de turistas. A ilha de Maiandeua, mais conhecida como Algodoal, é terra de gente simples - pescadores - que até 2005 não tinham nem luz elétrica.

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A ilha do Algodoal, no Pará, não tem carros e é habitada por pescadores
A ilha do Algodoal, no Pará, não tem carros e é habitada por pescadores
Foto: Jean Barbosa / Divulgação

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As praias possuem areia branca e fina. As dunas em volta são cobertas por vegetação de restinga, que oferece frutas em abundância, como o caju. A temperatura média das águas é de 22°C, convidando para um mergulho. Apesar de todos esses apelos, boa parte dos quilômetros à beira-mar permanece praticamente deserto durante quase todo o ano.

Duas praias, porém, costumam ser badaladas: a da Princesa - mais famosa - tem 14 quilômetros de extensão e já foi considerada uma das mais bonitas do Brasil. Já a da Caixa D'água é a mais próxima à vila de Algodoal. Nelas, a estrutura para receber o visitante é maior, com bares e restaurantes que servem comida caseira, principalmente na alta temporada.

No mês de julho e nos feriados prolongados, a ilha do Algodoal recebe uma enxurrada de turistas brasileiros e fica bastante cheia. Já em agosto e setembro, a temporada é dos gringos, que não chegam a formar uma grande concentração. Nos demais meses, a visitação é bastante tranqüila, embora as chuvas de janeiro a março possam estragar a festa.

Não estranhe se você não encontrar nenhum carro trafegando pelo Algodoal: veículos não são permitidos. Para passear entre um ponto e outro as opções são bicicleta, barco ou charrete puxada por cavalo. Com as embarcações, é possível navegar pela costa, avistando manguezais, praias desabitadas e as vilas de Fortalezinha, Camboinha e Mocooca.


Como chegar: A melhor maneira de alcançar a ilha paraense é a partir de Belém, de onde se segue de carro ou ônibus até Marudá. Esse percurso de 163 quilômetros pode ser bastante demorado por causa do pinga-pinga do transporte coletivo. O barco para o Algodoal sai do porto de Marudá e leva cerca de 40 minutos na travessia. Para mais informações, visite: www.algodoal.com.br.

Fonte: Especial para Terra
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