Conheça as 8 ilhas mais perigosas do mundo, segundo jornal inglês
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Ilhas podem ser lugares paradisíacos, com belas praias e pontos para relaxar. Mas algumas delas oferecem perigos e afugentam tanto turistas quanto habitantes locais. Animais assustadores, vestígios de produtos nucleares e químicos e condições climáticas extremas são algumas das ameaças nas ilhas mais perigosas do planeta selecionadas pelo jornal inglês The Telegraph.
Ilha da Queimada Grande, Brasil
Conhecida como Ilha das Cobras, a Ilha da Queimada Grande fica a 35 km de Itanhaém, no litoral de São Paulo, e é uma das mais perigosas e assustadoras do planeta. Estima-se que a ilha tenha uma população de cinco serpentes por metro quadrado de uma espécie conhecida como serpente-ilhoa, uma das mais venenosas do mundo. Apenas cientistas são autorizados a abordar a ilha, que não tem nenhuma praia.
Miyake-Jima, Japão
Miyake-Jima é uma das seis ilhas vulcânicas que formam o arquipélago de Izu, perto do litoral de Tóquio, no Japão. A ilha é famosa pelo seu Monte Oyama, um dos vulcões mais ativos do planeta nos últimos anos. Desde sua última erupção em 2005, o Oyama expele constantemente um gás venenoso, que obriga os habitantes da ilha a carregar uma máscara de proteção quando sirenes instaladas na ilha avisam os habitantes que os níveis tóxicos estão muito altos.
Saba, Antilhas Holandesas
Saba é uma pequena ilha das Antilhas holandesas, com boa parte de seus 13 km² cobertos por montanhas e com casinhas onde moram seus cerca de 1,2 mil habitantes. Nos últimos 150 anos, a ilha foi atingida por mais furacões do que qualquer outra região do planeta, incluindo quinze tempestades de categoria 3 e sete de categoria 5, as mais violentas de todas, com ventos de mais de 250 km/h.
Atol de Bikini, Ilhas Marshall
Formado por 36 ilhotas que rodeiam uma lagoa, o Atol de Bikini é símbolo do auge dos testes nucleares. O local foi usado para testar armas nucleares mais de 20 vezes entre 1946 e 1958. Apesar da área ter sido declarada como livre de vestígios tóxicos em 1997, os habitantes locais nunca quiseram voltar definitivamente. É fortemente desaconselhado comer qualquer coisa que provenha da área. Pela ausência de pesca, a vida submarina é abundante e atrai muitos mergulhadores.
Ilha de Gruinard, Escócia
Pequena porção de terra ovalada do norte da Escócia, a Ilha de Gruinard foi usada pelo governo britânico para testes com armas biológicas durante a Segunda Guerra Mundial. Os experimentos foram realizados na ilha desabitada com o perigoso vírus antraz, que matou centenas de ovelhas e forçou Gruinard a ser posta em quarentena. A ilha foi descontaminada nos anos oitenta, usando-se toneladas de produtos químicos.
Ilhas Farallon, Estados Unidos
Entre 1946 e 1970, o litoral das Ilhas Farallon, a 40 km de São Francisco, foi usado como depósito de lixo radioativo. Estima-se que mais de 48 mil barris tenham sido descartados no local, mas o perigo que eles apresentam ao meio ambiente ainda não está claro. A região é habitada por elefantes marinhos que atraem numerosos tubarões brancos. É melhor pensar duas vezes antes de mergulhar nas águas das Ilhas Farallon.
Ilha Ramree, Myanmar
Situada no litoral do Myanmar, a ilha Ramree é conhecida por um incidente que ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1945, após uma batalha entre tropas japonesas e britânicas, soldados nipônicos foram obrigados a se esconder em pântanos, e mais de 400 deles foram devorados por crocodilos. O episódio entrou no livro dos recordes como "o maior desastre sofrido por homens por causa de animais".
Danger Island, Seychelles
Danger Island, ou Ilha do Perigo, encontra-se 800 km ao sul das Maldivas, no Oceano Índico, e recebeu esse nome pela ausência de ancoragem segura. Os primeiros exploradores que chegaram a esta estrutura de coral de 2 km de comprimento por 400 metros de largura sofreram e se arriscaram para atingi-la. Hoje, com cartas náuticas adequadas e GPS sofisticados, o local continua sendo um desafio para os velejadores.
HondurasSituado no coração da América central, Honduras é um país coberto por montanhas e florestas tropicais, com belas praias do litoral do Caribe e do Pacífico. Desde a capital, Tegucigalpa, é possível chegar facilmente a estes lugares, assim como à cidade arqueológica de Copan, um dos vestígios mais bem conservados da civilização Maia, no oeste do país, muito visitado por turistas que aproveitam os preços baixos de Honduras
Foto: stock.xchng / Divulgação
JordâniaA Jordânia é um dos destinos mais interessantes do Oriente médio, combinando o dinamismo de sua capital, Amã, com riquezas de vestígios arqueológicos e muitas belezas naturais. Do Mar Vermelho ao deserto de Wadi Rum, passando pela belíssima cidadela de Petra, a Jordânia tem tudo para agradar os turistas e vem melhorando suas infraestruturas, modernizando o país sem perder a tradição. E ainda mantendo os preços baixos
Foto: Getty Images
SudãoÉ um destino atípico, mas tem suficientes aspectos para atrair turistas em busca de novas experiências. O litoral sudanês do Mar Vermelho tem belas praias e pontos muito bons para a prática do mergulho. No norte, o Nilo se encontra com o deserto do Saara, numa região com vestígios arqueológicos da época em que era conhecida como Núbia, mais de 3 mil anos antes de Cristo, como as Pirâmides de Meroe
Foto: Getty Images
ÍndiaTem inúmeras regiões e grande atrativos, como as montanhas do Himalaia, as praias de Goa, ou o Rajastão e os palácios. Os preços podem ser tão variados quanto os lugares, chegando aos seus pontos mais altos em Nova Déli, Mumbai, e outras grandes cidades. Mas é muito fácil viajar de trem gastando pouco, e ao redor do país existem muitas hospedagens confortáveis com água quente e preços baixos
Foto: Getty Images
NepalÉ o lugar onde o frio das montanhas se encontra com o calor das planícies indianas. Terra de iaques e stupas, o Nepal é um destino espiritual e ideal para se fazer trekking, com trilhas com paisagens incríveis, e passando por montanhas míticas como o Everest ou o Anapurna. Com hospedagens baratas na capital, Catmandu, é possível gastar pouco em refeições, guias e "sherpas", carregadores nepaleses que ajudam os viajantes com o peso de suas mochilas e equipamentos
Foto: Getty Images
IndonésiaArquipélago formado por mais de 17 mil ilhas, a Indonésia é um paraíso de surfistas e mochileiros. Bali, as ilhas Sonda, Sumatra, e as ilhas Comodo são apenas alguns dos destinos disponíveis para os turistas em meio a templos e belas praias. Todos esses destinos são conectados com Jacarta, capital da Indonésia, por voos low-coast, e contam com hotéis e hostels para todos os bolsos
Foto: Getty Images
IrãFrequente manchete dos jornais por seus conflitos diplomáticos, o Irã guarda um grande leque de riquezas históricas e belezas naturais. O país tem praias no Golfo Persa e no Mar Cáspio, e até uma estação de esqui nas montanhas de Alborz, ao norte de Teerã. A capital do Irã, apesar de bastante caótica, tem mercados, monumentos e museus, como o Tesouro Nacional, com joias e pedras preciosas de todos os tipos
Foto: Getty Images
Laos Com 70% de seu território coberto por montanhas e florestas tropicais, Laos é um dos mais belos países da Ásia do sudeste. Conhecido como "país do milhão de elefantes", por ter grande presença destes animais, inclusive como meio de transporte sua capital é a cidade de Viecnciana, com belos templos, palácios e mercados. A antiga capital, Luang Prabang, está encaixada numa região montanhosa de difícil acesso, com prédios coloniais do século 19
Foto: stock.xchng / Divulgação
MarrocosÉ uma opção muito prezada pelos europeus em busca de uma mudança de ares num destino próximo, diferente e barato, aproveitando as vantagens do câmbio. E as atrações não são poucas: começando pela cidade de Fez, perto do encontro entre o Mediterrâneo e o Atlântico, e sua famosa ¿medina¿, casco antigo típico de cidades árabes, seguindo para Marrakech, ao pé da cordilheira do Atlas. As praias são também muito boas e o país oferece a possibilidade de vivenciar sensação de deserto
Foto: Getty Images
PolôniaO país é fascinante, com tesouros culturais, cidades medievais, castelos, montanhas e praias no Mar do Norte. Mais econômicas que as principais capitais europeias, grandes cidades polonesas como Varsóvia e Cracóvia têm acomodações, refeições e, ainda, ótimas cervejas locais artesanais a preços moderados. A cidade de Breslávia, a 350 km de Varsóvia, vale a visita, numa região com doze ilhas sobre o rio Odra, conectadas por mais de 130 pontes