Conheça as cidades históricas de Sergipe
Laranjeiras e São Cristóvão são as versões históricas de Sergipe [...]
A História também dita o ritmo dos passeios de quem visita a pequena notável Aracaju, capital do menor estado do Brasil.
Distantes do mar e do rio São Francisco, mas próximos da capital Aracaju, os municípios de Laranjeiras e São Cristóvão são as versões históricas de Sergipe.
Cidades históricas de Sergipe
A apenas 20 km da capital sergipana, Laranjeiras costuma ser destino de tours de um dia que fazem bate e volta de Aracaju, cujas construções remontam aos períodos de intensas atividades nos engenhos locais e presença dos jesuítas, no século 17.
A cidade é tombada como Patrimônio Histórico pelo IPHAN, foi sede da primeira alfândega do estado, enquanto era um importante centro comercial nordestino, e abriga 23 construções religiosas, entre igrejas e capelas, em seu compacto centro histórico de ruas estreitas de pedra-sabão.
Laranjeiras é considerada também o município com o maior número de cavernas e grutas de Sergipe, ainda que o espeleoturismo seja uma atividade discreta e pouco explorada na região. De pequenas dimensões, as cavernas mais populares são as da Matriana (no Bairro Comandaroba) e a da Pedra Furada (em propriedade particular do bairro Machado),
A história local é marcada também pelas influências de africanos que chegaram à região para trabalhos nas lavouras, como a comunidade quilombola Mussuca, a 20 quilômetros dali.
Já São Cristóvão, que pode ser combinada com Laranjeiras, em um mesmo dia, fica na Região Metropolitana de Aracaju e esconde um dos mais belos cenários arquitetônicos do estado, a Praça São Francisco.
Fundado em janeiro de 1590, o município é um dos mais antigos do Brasil e foi a primeira capital do estado.
A apenas 25 km de Aracaju, é endereço da Praça São Francisco, atrativo histórico na parte alta da cidade que, desde 2010, está na lista de Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, devido a suas construções dos séculos 17 ao 19.
Para visitar sem pressa a igreja e os museus da praça, como o de arte sacra, no Convento de São Francisco, vá durante o dia. Mas é à noite que o jogo de luzes dá outros contornos àqueles patrimônios tombados, como o cruzeiro no centro da praça.