Conheça museus diferentões pelo mundo
Nem só com clássicos se faz o acervo de um museu. [...]
Nem só com clássicos se faz o acervo de um museu.
Mais do que um espaço de pesquisa, conservação e exposição de patrimônios, os museus abaixo são um convite para experiências diferentes e dedicados a temas que nem sempre são esperados nesses locais.
Na lista abaixo, você conhece endereços curiosos, como os cenográficos museus dedicados ao automobilismo, outro com acervo que homenageia figuras como a banda Queen e o criador do Alien, e até um que recria cenas cotidianas dos humanos com… sapos empalhados.
O assunto é levado a sério, até debaixo d'água, como a arte submersa do inglês Jason deCaires Taylor, conhecido por suas esculturas no fundo do mar.
MUSEUS DIFERENTÕES PELO MUNDO
DEBAIXO D'ÁGUA
(diversos endereços)
O inglês Jason deCaires Taylor é conhecido como o mais famoso escultor de arte subaquática do mundo e considerado o primeiro artista a levar para o fundo do mar o conceito de Land Art, quando a arte se integra ao meio ambiente e sua evolução assume rumos imprevisíveis, segundo a dinâmica de cada ambiente natural.
Com trabalhos abertos à visitação pública em Cancún (México) e em Cannes (França), Taylor inaugurou este ano o MOUA (Museu de Arte Subaquática), em um coral a 70 km da costa de Townsville, em Queensland, na Austrália.
Vale lembrar que, por motivos óbvios, o visitante deve mergulhar ou fazer snorkel para visitar as exposições.
MUSEU DA FORD
(Dearborn - Estados Unidos)
Esse museu na cidade natal de Henry Ford, próximo a Detroit, é endereço desse belo museu com acervo que aborda a evolução da indústria com exibição de automóveis, aviões e carros de corrida.
Entre os destaques do museu estão um quadriciclo de 1896 que foi a primeira tentativa de Ford de construir um automóvel a gasolina e o clássico Modelo T, um dos carros mais emblemáticos do século passado, conhecido no Brasil como "Ford de Bigode".
MUSEUS DOS CARROS
(Alemanha)
Na falta de um, o país guarda pelo menos três grandes museus dedicados ao automobilismo e com exposições classudas.
Entre os endereços para fãs de carros estão o da BMW, em Munique, e os da Porsche e Mercedes, ambos em Stuttgart.
MUSEU DO FRACASSO
(diversos endereços)
Exibida pela primeira vez na Suécia, a coleção com mais de 130 invenções fracassadas foi concebida pelo psicólogo e pesquisador de inovação Dr. Samuel West, com o objetivo de inspirar os visitantes a inovarem sem medo de falhar.
O acervo inusitado abriga peças como a "Bonequinha sem Nome", uma garotinha sem sapatos e um saco de estopa como única opção de roupa, e uma máscara facial que prometia tonificar os músculos do rosto com… choques elétricos.
CAIXÕES IMPERIAIS
(Viena - Áustria)
Sob as construções históricas do centro de Viena fica um dos endereços mais fúnebres da capital austríaca: a 'Cripta Imperial', uma sequência de imponentes caixões expostos como peças de museu.
Desde 1618, o local guarda os restos mortais de imperadores e imperatrizes da Dinastia Habsburgo, a família de soberanos que, por mais de 600 anos, comandou parte da Europa.
MUSEU DO ALIEN
(Grueyéres - Suíça)
Os clichês alpinos do lado de fora parecem não combinar com o mundo surreal e perturbador em exibição no interior desse museu, a 147 km de Zurique.
O HR Giger Museum é um pequeno e impressionante museu suíço que guarda as obras de Hans Ruedi Giger, artista plástico responsável pela figura do Alien para o cinema, com a qual ganhou um Oscar pelos efeitos visuais do primeiro filme da franquia.
MUSEU DO QUEEN
(Montreux - Suíça)
Entre 1979 e 1993, a banda Queen foi proprietária do Mountain Studios, um conjunto de salas de gravação em Montreux, na Suíça.
Atualmente, o espaço abriga um pequeno museu com acervo com figurinos expostos como as calças usadas por Freddie Mercury, no Rock in Rio de 1985, no Brasil; letras rabiscadas no papel pelo baterista Roger Taylor; e o círculo dourado no chão que indica o ponto exato do estúdio em que Mercury gravou seu último vocal, em maio de 1991, na canção "Mother Love".
MUSEU DO SAPO
(Estavayer-le-Lac - Suíça)
Seu acervo abriga anfíbios de meados do século XIX posados em cenas que representam humanos em suas atividades diárias em móveis em miniatura que remetem, de forma bem humorada, à sociedade da época.
São 108 sapos empalhados que, desde 1848, estão em posições que satirizam o cotidiano humano.