Conheça os locais mais quentes e mais frios do planeta
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A diferença de temperatura entre o ponto mais quente do planeta e o mais frio pode superar os cem graus. Há locais em que o frio atinge extremos que podem tornar quase impossível qualquer tipo de vida, seja ela humana, animal ou vegetal.
A mesma coisa acontece com o calor: ele pode ser, literalmente, insuportável. Alguns pontos têm belas paisagens, e fazem parte de roteiros de viagens turísticas. Outros, em lugares completamente desolados, raramente entram nos planos dos viajantes comuns.
O que esses lugares têm em comum é que representam um desafio apenas para os mais corajosos. Confira alguns que o Terra escolheu para quem gosta de testar os limites.
1) Vale da Morte, Estados Unidos
O Vale da Morte é o nome dado a uma faixa que se estende por mais de 225 km no deserto de Mojave, no limite entre Califórnia e o Nevada. O local, que é o mais seco dos Estados Unidos, já teve temperaturas registradas a mais de 56 graus centígrados. As médias de temperaturas mais altas são de cerca de 47 graus. O Parque Nacional do Vale da Morte tem picos nevados e cânions de pedras avermelhadas, criando paisagens únicas e diferentes.
2) Dallol, Etiópia
No norte da Etiópia, a cidade de Dallol é conhecida por ter a maior média de temperatura do mundo, com um registro constante de 34°C. A cidade em si é praticamente fantasma, mas suas redondezas têm um vulcão e um deserto de sal, com colorações amarelas e vermelhas, resultado da abundância de sulfúreo e potássio dos solos.
3) Deserto de El Azizia, Líbia
Situada no noroeste da Líbia, cerca de 40 km ao sul de Trípoli, capital do país, a cidade de Al Aziziyah conheceu em 1922 a maior temperatura ambiente registrada até então em nosso planeta: nada menos que 57,8 graus centígrados. A menos de uma hora do mar, para alegria dos moradores locais, o litoral do Mediterrâneo permite dar um mergulho e se refrescar das temperaturas que atingem normalmente 45 ou 46 graus durante o verão.
4) Salta, Argentina
Argentina é um país de extremos, com muito calor no norte do país, e temperaturas glaciais no sul. A cidade de Salta, no norte, teve o recorde de temperatura mais alta registrada na América do Sul em 1905, com quase 49 graus. Salta é uma cidade agradável e interessante, com arquitetura colonial e misturas culturais bem diferentes da Argentina de Buenos Aires. No verão, a cidade costuma ter médias que superam os trinta graus.
5) Dasht-e-Lut, Irã
Dasht-e-Lut é um grande deserto de sal no sudeste do país. Em meio às imensas dunas de areia em seus mais de 50 000 km², encontra-se um dos lugares mais quentes e áridos do planeta. Em 2005, um satélite da NASA registrou 70°C na superfície da localidade, a maior temperatura registrada no planeta. O calor, combinado com a aridez, disputa com o Deserto do Atacama o título de lugar mais seco do planeta. Ali, a existência de vida é praticamente impossível.
6) Ulan Bator, Mongólia
Com uma área equivalente a quatro vezes o tamanho do Estado de São Paulo, a Mongólia tem uma população de apenas três milhões de habitantes, com a menor densidade populacional do planeta. A capital, Ulan Bator, é considerada uma das cidades mais frias do mundo e conta com cerca de um terço dos habitantes do país, muitos deles nômades. As temperaturas raramente ultrapassam os quinze graus negativos durante o inverno, e as máximas no verão são de 22 graus.
7) Monte Mc Kinley, Estados Unidos
O Monte Mc Kinley, também conhecido como Denali, é o pico mais alto da América do Norte, e é uma das montanhas mais geladas do planeta.
Situado no centro do Alaska, ele se eleva a uma altura de 6 194 metros acima do nível do mar e suas temperaturas médias de 40 graus negativos fazem de sua escalada umas das mais complicadas do alpinismo. Para os que não se arriscam na subida, o Parque Nacional de Denali tem lagos, rios e belas paisagens dominados pelo Mc Kinley como pano de fundo.
8) Omyakon, Rússia
A cerca de 350 km do Círculo Polar Ártico, na remota região russa da Iacútia, na Sibéria, o vilarejo de Oymyakon viu seus termômetros chegarem a -71,2°C no ano de 1926, a temperatura mais baixa registrada no Hemisfério Norte. Para chegar a Oymaykon, é preciso encarar 800 km desde Yakutsk, capital da Iacútia, com uma média de 50 graus negativos que congelam a gasolina dos carros, em meio às paisagens desertas e estradas em péssimo estado. No centro da cidade, uma placa comemorativa do recorde da temperatura de 1926 é o principal atrativo para os corajosos visitantes.
9) Estacion Vostok, Antártica
Situada perto do Pólo Sul, a mais 3 500 metros do nível do mar, a estação de pesquisa russa de Vostok está permanentemente muito, muito fria, com temperaturas médias de 56 graus negativos. Mas nunca as temperaturas foram tão baixas quanto no dia 21 de julho de 1983, quando os termômetros marcaram a temperatura mais baixa jamais registrada: -89,2°C. Perto da estação está o lago Vostok, um dos maiores lagos do planeta, coberto por quatro quilômetros de gelo.
10) Snag, Canadá
Snag é uma vila do oeste do Canadá com apenas algumas dezenas de pessoas e que disputa o título da temperatura mais baixa da América do Norte. Em 1947, os termômetros marcaram -63°C, causados pelos ares frios do Oceano Pacífico que ficam estancados pelas montanhas do Yukon e que, combinados com o ar que desce das próprias montanhas, criam um clima inóspito.
Grande Fonte Prismática, Estados Unidos O Parque Nacional de Yellowstone, situado nos estados americanos de Wyoming, Montana e Idaho, no norte dos Estados Unidos, tem muitas belezas naturais como gêiseres, florestas e cascatas. Mas a mais famosa delas é a Grande Fonte Prismática, uma fonte termal com cores diversas, começando por um azul intenso no centro, indo para tons de amarelo, vermelho e laranja em volta
Foto: Yellowstone NP / Divulgação
Léptis Magna, Líbia
A 120 quilômetros de Tripoli, capital da Líbia, a antiga cidade de Léptis Magna tem ruínas que remontam ao século 1 . A cidade é um dos mais belos exemplos de arquitetura romana, já que foi muito desenvolvida pelo imperador Septimio Severo, que queria honrar sua cidade natal. Hoje, as ruínas incluem templos, casas, estátuas e até o velho porto, muito bem preservado
Foto: Getty Images
Jardins do Palácio de Verão de Pequim, China O nome original do Palácio de Verão de Pequim é Yiheyuan, que significa em chinês Jardim da Harmonia Cultivada. O suntuoso palácio combina perfeitamente com os jardins que cobrem uma área de 3 quilômetros quadrados entre lagos, estátuas e pavilhões, onde a obra da natureza e do homem combinam, justamente, em plena harmonia
Foto: Getty Images
Rafflesia, Bornéu
A rafflesia é uma flor única, encontrada principalmente nas florestas de Bornéu e Sumatra, na Indonésia, além de outros lugares como Malásia e Tailândia. No estado de Sabah, em Bornéu, o Centro de Informações da Rafflesia leva os turistas a ver de perto a beleza desta flor que pode chegar a pesar 10 quilos e ter mais de um metro de diâmetro
Foto: Getty Images
Fontes de Landmannlauger, Islândia A Islândia é um país com incontáveis belezas naturais. A região de Landmannalaugar, no sul da ilha, é acessível apenas de 4x4, com belas paisagens, em trilhas incríveis que levam a fontes termais cercadas por paisagens vulcânicas , montanhas, geleiras e cachoeiras
Sequóia General Sherman, Califórnia A sequóia-gigante, conhecida como Sequoia General Sherman, é uma das maiores e mais antigas árvores existentes no planeta. A árvore mede 83 metros de altura, pesa mais de 1200 toneladas e tem uma idade estimada a mais de 2200 anos. A General Sherman encontra-se no Sequoia National Park, no condado de Tulare, centro da Califórnia
Foto: Sequoia & Kings Canyon NP / Divulgação
Museu do Apartheid, África do Sul No regime do apartheid, que durou até 1994, pessoas eram segregadas por raça na África do Sul. Esta triste época da história, que terminou com a eleição de Nelson Mandela, é lembrada no Museu do Apartheid de Joanesburgo, com mostras permanentes e temporárias
Foto: Getty Images
Palácio de Versalhes, França
A menos de 20 quilômetros de Paris, o palácio de Versalhes é uma mostra da exuberância da antiga monarquia francesa. Versalhes, antiga moradia dos reis Luís 14, Luís 15 e Luís 16, virou residência oficial da corte em 1682, e se estende por 63 mil metros quadrados decorados com muita elegância e móveis da época, além de mais de 700 hectares de belos jardins
Foto: ATOUT France / Divulgação
Ópera de Sydney, Austrália
Símbolo da cidade, a Ópera de Sydney foi inaugurada em 1973 após quatorze anos de construção. Com sua arquitetura inconfundível frente à baía de Sydney, o edifício faz a alegria de turistas em busca de uma foto com um dos principais cartões postais do planeta, tanto quanto de amantes de ópera e música clássica
Foto: Getty Images
Paradise Harbour, Antártida
A Antártida é um dos territórios mais inóspitos e inacessíveis do planeta, mas reserva também algumas das paisagens mais impressionantes. Geleiras se encontram com as águas e botes tem que desviar de icebergs para percorrer a beleza da baía de Paradise Harbour, um dos pontos mais visitados pelos poucos que chegam este ponto extremo da Terra
Foto: Liam Q. / Divulgação
Vale dos Gêiseres, Rússia
Com mais de noventa gêiseres espalhados ao longo de seis quilômetros, o Vale dos Gêiseres é a segunda maior concentração destes fenômenos no planeta. Situado dentro da Reserva Natural de Kronotsky, na península de Kamchatka, extremo leste da Rússia, o vale tem belas paisagens, cercadas por vulcões e colinas verdes
Foto: Robert Nunn / Divulgação
Sagrada Família, Barcelona
O arquiteto catalão Antônio Gaudí marcou para sempre a identidade de Barcelona com seus prédios e parques de formas surpreendentes. Mas Gaudí morreu sem ver terminada sua obra prima, a catedral da Sagrada Família. Começada em 1882, ainda está em construção e só deveria ser terminada na década de 2020
Foto: stock.xchng / Divulgação
Chrysler Building, EUA
Os 381 metros do Empire State fazem com que os 319 metros do Chrysler Building, construído entre 1928 e 1930, pareçam "pequenos" no céu de Nova York. Mas se o Empire State é puro tamanho e força, o Chrysler Building se destaca por ter uma arquitetura mais delicada
Foto: stock.xchng / Divulgação
Parque Nacional de Purnululu, Austrália No noroeste da Austrália, o Parque Nacional de Purnululu, tem uma área de mais de 3 mil quilômetros quadrados e é famoso por suas imponentes estruturas geológicas de pedra vermelha, que atingem quase 600 metros de altura. Inscrito no Patrimônio Mundial pela Unesco em 2003, oferece paisagens surpreendentes do deserto australiano
Foto: Tourism Australia / Divulgação
Buraco Azul de Dean, Bahamas
Buraco azul é o nome dado a formações geológicas dentro do mar, grandes buracos submarinos que formam lugares únicos para mergulhadores. O Buraco Azul de Dean, na ilha de Long Island, nas Bahamas, é o maior do conhecido pelo homem e chega a mais de 200 metros de profundidade em meio às águas calmas do Caribe
Foto: Getty Images
Aurora Boreal, Islândia
A aurora boreal é um fenômeno óptico visto principalmente perto do Círculo Polar Ártico. À noite, luzes coloridas aparecem no céu, formando um visual impressionante. A Islândia é um dos melhores pontos para se avistar a aurora boreal, mas, apesar do fenômeno ser mais frequente entre os meses de setembro e outubro e de março a abril, é impossível prever o momento exato para observá-lo
Cavernas de Pathet Lao, Laos No meio da selva do Laos, no nordeste do país, as Cavernas de Pathet Lao têm mais do que a beleza de formações geológicas. Numa área considerada como uma das mais bombardeadas da História, durante a guerra do Vietnã, as mais de 480 cavernas foram usadas por civis e guerrilheiros para se proteger. Hoje, as cavernas viraram um atrativo do pequeno país da Ásia do sudeste
Foto: Peter Garnhum / Divulgação
Abu Simbel, Egito
A 230 quilômetros do sudeste de Assuã, o sítio arqueológico de Abu Simbel é um dos mais importantes vestígios da época dos faraós egípcios. Formado por um templo principal e um templo menor, Abu Simbel foi inteiramente desmontado e montado em outro local para evitar sua destruição decorrente da construção de uma represa na década de 60
Foto: Getty Images
Pagode Swedagon, Birmânia
Os pagodes da Birmânia nada têm a ver com o gênero musical que conhecemos no Brasil. Pagodes são locais espirituais para os budistas, também conhecidos como "stupas", belas construções em forma de torre. O pagode de Swedagon, maior centro budista da Birmânia, conta com uma grande estrutura central dourada de quase 100 metros de altura, com mais de setenta outras stupas em volta
Foto: Getty Images
Desfile de Halloween de Nova York, Estados Unidos Halloween é uma das datas festivas mais importantes dos Estados Unidos, quando pessoas de todas as idades se fantasiam e saem às ruas no dia 31 de outubro. Em Nova York, o desfile de Halloween de Greenwich Village já virou uma tradição inevitável, com pessoas usando fantasias criativas, bandas musicais e shows de dança, e é acompanhado de dentro ou de fora por pessoas da cidade inteira