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Conheça Malta, ilha histórica entre a Europa e África

29 abr 2013 - 07h29
(atualizado às 07h29)
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Ponto de parada dos cruzeiros no Mediterrâneo, Malta transformou-se em um dos países que mais recebe navios durante o verão europeu. Localizado entre a Europa e África, está a 93 quilômetros da Sicília (Itália) e 288 da Tunísia. Na sua capital, La Valletta, é possível fazer um passeio na história mundial com poucos minutos de caminhada.

Navios costumam ficar cerca de oito horas no país. Tempo suficiente para desbravar a ilha. Logo na chegada as belas construções podem ser avistadas, o que já vale a viagem. La Valetta foi dominada por uma série de povos ao longo da história: Fenícios, Gregos, Romanos, Bizantinos e Muçulmanos. Por ter uma quantidade enorme de monumentos em um pequeno espaço, é um dos locais com maior densidade de sítios históricos do mundo.

Um desses prédios é a Catedral de São João, construída após o Grande Cerco de 1565. Ela possui traços de fortaleza militar em sua fachada e é um dos pontos mais conhecidos da cidade. A parte externa é bastante simples em detalhes, o que esconde os muitos ornamentos internos do prédio, que foi decorado em meio ao período barroco. Dentro dela são oito capelas, todas ricas em detalhes, cada uma dedicada ao santo padroeiro das oito línguas dos Cavaleiros da Ordem. A Catedral, alias, é também o túmulo de muitos desses cavaleiros, que foram sepultados abaixo do piso. Outra igreja que vale a pena ser visitada é a Catedral de São Paulo Anglicano, sede da Arquidiocese de Malta.

O Museu Nacional de Arqueologia de Malta é um local rico em peças de cerâmica, estátuas, utensílios de pedra e ornamentos pessoais. Muito desse material foi recuperado dos templos megalíticos malteses, além de outros sítios pré-históricos do país. Outro local para observar obras de arte é o Palácio dos Grandes Mestres. O prédio foi construído no final do século XVI e possui retratos dos Grandes Mestres da Ordem. Para quem gosta de história das guerras, vale visitar o arsenal, onde são expostos armamentos e armaduras de diversos períodos.

Em Malta a gastronomia é rústica, porém muito elogiada pelos turistas. É baseada em produtos sazonais e na pesca local, ou seja, frutos do mar são frescos. São tradicionais pratos com legumes, queijos, carnes, arroz e massas envolvidos por coberturas empanadas. Um prato típico para quem gosta de sabores fortes é a torta de Lampuki, feita com filés de dourado misturados com espinafre, couve-flor, azeitonas e alcaparras, com cobertura empanada. Tortas de espinafre e anchovas também são muito consumidas na ilha, além da timpana, uma mistura de massa com molho de carne e cobertura empanada. Mas o prato mais popular de Malta é coelho, geralmente cozido ou frito em vinho e alho.

Ótima pedida para mergulhar na história e depois apreciar as delícias locais.

Fonte: Canarinho Press
Fonte: Terra
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