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Dia da Amazônia: veja atrações turísticas na maior floresta tropical do mundo

O bioma é celebrado neste dia 5 de setembro [...]

5 set 2024 - 06h15
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Todo 5 de setembro é celebrado o Dia da Amazônia. Mas até quando vamos ter floresta de pé para comemorar?

Nos últimos dias, por exemplo, secas históricas de rios nuvens e a fumaça das queimadas no Norte do Brasil tem viajado quilômetros, vias correntes de vento, até estados do Sudeste e do Sul, como São Paulo e Santa Catarina.

Turisticamente, a região vem agonizando na própria diversidade e segue sendo vista como um destino exótico num canto do país onde poucos turistas brasileiros vão, sobretudo, por conta das tarifas aéreas elevadas.

Santarém
Santarém
Foto: Tiago Silveira – MTUR / Viagem em Pauta

Por outro lado, o turismo de base sustentável é uma das opções para quem quiser ver floresta (ainda) de pé nesse bioma presente em nove países do continente e em 772 cidades das regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil.

Nesse post você conhece atrações amazônicas que vão muito além da observação de vida animal selvagem (que aliás é rara de ser avistada) e de índios fantasiados de índio para entreter turistas.

Vale lembrar que Belém (PA) e Manaus (AM) são as cidades com melhor estrutura para receber turistas. Porém, quem chega a essas principais capitais do Norte brasileiro pode se decepcionar em um primeiro momento: caos no trânsito, vias sujas e insegurança nas ruas ainda são problemas em ambas cidades.

Por isso, seu destino deve ser o interior da floresta, cujo verão local vai de julho a dezembro, conhecido pela temporada de praias de água doce formadas pela vasão dos rios.

PRAIAS DE RIO

Quem não tem mar, vai de rio mesmo. E haja rio em terras amazônicas.

De julho a dezembro, destinos como Alter do Chão (PA) e Manaus (AM) veem suas águas baixarem, revelando praias de rios.

É durante o verão amazônico que locais como a Ilha do Amor, banco de areia em frente à orla de Alter do Chão, em Santarém, ganham estrutura turística como bares fluviais e atividades náuticas. A cidade fica a 1h20 de avião de Belém, aproximadamente, e tem turismo não só em áreas urbanas, mas também no interior da maior floresta tropical do planeta.

Em Manaus, as praias de rio mais conhecidas são as de Ponta Negra (13 quilômetros do centro), com quadras, bares e restaurantes, e a do Tupé, banco de areia a 34 quilômetros de Manaus, no Rio Negro e com acesso por barco.

Foto: Mário Oliveira/MTUR / Viagem em Pauta

IGARAPÉS

Sem dúvida, esses corredores estreitos de rio e de baixa profundidade são um dos passeios mais cenográficos da Amazônia. E, se você tiver tempo para uma única experiência por ali, invista em um passeio por igarapés próximos a cidades como Belém, Santarém ou Manaus.

No inverno amazônico, entre janeiro e junho, as chuvas fortes que caem sobre a região formam esses corredores alagados que podem ser navegados por pequenas embarcações.

Foto: Eduardo Vessoni / Viagem em Pauta

ALTER DO CHÃO

A 1h20 de avião de Belém (PA), aproximadamente, Santarém tem turismo não só em áreas urbanas (daquelas que a gente quase esquece que está em terras amazônicas), mas também no interior da maior floresta tropical do planeta.

Mais do que endereço da Ilha do Amor, o concorrido banco de areia de Alter do Chão que se forma no Rio Tapajós, a cidade é uma bela amostra do que se pode fazer por ali, com opções que vão de museus históricos no centro da cidade a trilhas exigentes em plena floresta.

Sem falar nas prainhas de águas mornas, no turismo de base comunitária que acontece no interior de unidades de conservação e na navegação por igarapés, como são chamados os cenográficos canais formados por pequenos braços de rio que só podem ser explorados em canoas.

No site do Viagem em Pauta (viagemempauta.com.br) você encontra um mini guia com as principais atrações turísticas de Santarém.

VEJA VÍDEO

JARDIM DE VITÓRIAS-RÉGIAS

A duas horas de barco de Santarém, o Canal do Jari é um braço do rio Amazonas e endereço desse jardim com mais de 130 exemplares dessa planta aquática típica da Amazônia.

A experiência é conduzida pela simpática Dulce de Oliveira, quem abre as portas de casa para receber visitantes com mesa farta, montada com petiscos preparados com a planta símbolo da Amazônia.

A visita, costurada por uma infinidade de histórias contadas por essa paraense, é acompanhada por um tour de canoa que navega entre suas 134 vitórias-régias.

VILA FANTASMA

Tal qual Fordlândia, no vizinho Pará, a Vila de Paricatuba, no município de Iranduba, guardam antigas ruínas que podem ser visitadas, a 30 quilômetros de Manaus.

Esse Patrimônio Histórico Cultural Imaterial do Estado do Amazonas, desde 2015, foi erguido no final do século XIX, para hospedar imigrantes italianos, durante o Ciclo da Borracha, mas já foi também casa de detenção, Liceu de Artes e Ofícios e hospital para portadores de hanseníase.

Com alto potencial para o turismo histórico e de experiência, daqueles que outros países tão bem conseguiram transformar em produto turístico, as ruínas da vila ainda são visitadas, informalmente. Nos últimos anos, porém, tem servido de cenário para apresentações musicais e teatrais para a comunidade local.

Corpo de Dança do Amazonas, em Paricatuba
Corpo de Dança do Amazonas, em Paricatuba
Foto: Secretaria de Cultura do Amazonas/Reprodução / Viagem em Pauta

FLORESTA COM CACHOEIRA

Localizado no Baixo Rio Negro, ao norte de Manaus, Presidente Figueiredo é um município com mais de 100 quedas d'água catalogadas, declarado a "Terra das Cachoeiras".

Tudo isso em plena floresta e entre grutas, cavernas e quedas de todos os tamanhos. Na época da cheia de rios, entre fevereiro e junho, dá até para fazer rafting, boia cross, caiaque, tirolesa e rapel.

E para não errar na hora de escolher a sua queda d'água preferida, lembre-se que as opções por ali vão de endereços lotados que parecem clubes de finais de semana até cachoeiras mais isoladas e com difícil acesso.

Foto: Michael Dantas/Governo-do-Amazonas / Viagem em Pauta

Um dos destaques é essa intrigante sequência de círculos no leito do Rio Mutum.

Esses imensos buracos são formações geológicas originadas da atuação constante da água, que vai se infiltrando entre as rochas e escavando essas "marmitas", como também são conhecidos. De diversos tamanhos, o fenômeno pode atingir até sete metros de profundidade.

AMAZÔNIA DO ALTO

Aos pés de uma castanheira, os hóspedes do Juma Amazon Lodge, localizado em Autazes, a 100 quilômetros de Manaus, se equipam com capacete, cadeirinha e ascensor para encarar a subida até a copa de uma árvore com 40 metros de altura.

Para quem tem dificuldade de realizar a atividade, disponível para pessoas maiores de três anos, a agência avisa que os aventureiros podem ser içados pelos próprios instrutores.

O retorno é feito com técnicas de rapel.

Foto: Amazon Tree Climbing/Reprodução / Viagem em Pauta
Viagem em Pauta
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