Dia do Nordestino (8/10): confira destinos diferentes no Nordeste

Não que aquela gente hospitaleira, bem humorada e de sorriso fácil precise de um dia específico para ser lembrada. O Dia do Nordestino foi criado por outro motivo.

A data (8 de outubro) é uma homenagem ao dia de nascimento do teatrólogo, músico e compositor maranhense Catulo da Paixão Cearense, mais conhecido como o Poeta do Sertão, e foi criada a partir de lei apresentada pelo senador Angelo Coronel (PSD-BA), em 2022.

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"Apesar das dificuldades e muitas vezes dos preconceitos, os nordestinos mostram resiliência se estabelecendo em várias regiões do país, contribuindo para o desenvolvimento e a diversidade, por isso também se justifica a criação de uma data nacional para celebrarmos o povo e a cultura nordestinos", afirma o senador.

Com cerca de 58 milhões de habitantes, segundo o IBGE, o Nordeste é a segunda região mais populosa do Brasil, abrange 18% do território nacional e é formado por nove estados: Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão.

Dia do Nordestino: veja destinos inusitados na região

Sergipe

Sem as praias de águas cristalinas dos vizinhos nordestinos, o menor estado do país nem sempre está no radar de viajantes brasileiros. E vocês não sabem o que estão perdendo.

Sergipe é uma das grandes boas surpresas nordestinas, onde o turismo acontece em cidades históricas, como Laranjeiras e São Cristóvão, e em praias que se formam com a vazão do Rio Vaza Barris, todos atrativos bem próximos da capital Aracaju.

Para quem ainda faz questão de águas salgada, a dica é a Praia do Saco, no município de Estância. Considerada uma das mais belas de Sergipe, essa faixa de areia pode ser combinada com passeios na vizinha Mangue Seco, no litoral norte da Bahia.

Um dos últimos litorais intactos

(Bahia)

A 210 quilômetros de Porto Seguro, no extremo sul do estado, Cumuruxatiba é a Bahia que parece que ainda não foi descoberta.

Ideal para famílias e considerado um dos últimos litorais intactos do estado, esse distrito do município de Prado tem águas mansas e piscinas naturais bem perto da praia. 

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Barra do Camaratuba

(Paraíba)

Na divisa com o Rio Grande do Norte, uma das experiências mais marcantes da Paraíba são os 13 quilômetros de praias semi-selvagens, onde o turismo começa no mangue, segue em águas calmas de rio e termina em faixas de areia recortadas por piscinas naturais.

Um dos destaques é a Caranguejo Uçá, uma trilha de cerca de três quilômetros, boa parte flutuando em águas que chegam a até seis metros de profundidade e serpenteiam florestas densas de raízes aéreas que se lançam sobre solo encharcado.

É surreal, mas também fascinante.

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A trilha mais longa do Nordeste

(Paraíba)

A 165 quilômetros de João Pessoa, na Paraíba, o 'Caminhos das Ararunas' é daquelas experiências que sempre têm um atrativo para a gente ver naquele mundo pedra.

Com cerca de 138 quilômetros de extensão, a trilha mais longa do Nordeste tem cânion com cachoeira, pinturas rupestres que se escondem em grutas e turismo de base comunitária em áreas rurais isoladas que recebem a gente como se fôssemos os únicos por ali.

Chapada das Mesas

(Maranhão)

Na região sul do estado, essa chapada é daqueles lugares onde cachoeiras lapidam pedras escuras no corredor estreito de um cânion, finais de tarde pintam pedra encantada fincada no meio do rio e o turista tem a sensação de ser o primeiro a chegar por ali.

Esse destino formado por 10 municípios é para se molhar. Só para você ter uma ideia do potencial aquático do 'Paraíso das Águas', como a região é conhecida, são 89 cachoeiras oficiais (13 delas só no interior do Parque Nacional da Chapada das Mesas), 22 rios perenes e mais de 400 nascentes.

Lençóis Piauienses

(Piauí)

Com apenas 66 quilômetros de extensão, o menor litoral brasileiro vê o rio se encontrar com o Atlântico, no único delta das Américas que deságua em mar aberto. Daí o atrativo natural mais popular do extremo norte do Piauí: o Delta do Parnaíba.

Mas, dessa vez, as pequenas embarcações que singram águas interiores dão lugar a quadriciclos que riscam as areias daquela formação que mais parece lençóis amassados, entre as cidades de Parnaíba e Luís Correia.

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