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Governo planeja programa social com passagens aéreas a R$ 200

A proposta tem como objetivo oferecer assentos que ficariam vazios em voos domésticos durante a baixa temporada

14 mar 2023 - 12h15
(atualizado em 16/3/2023 às 15h15)
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O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), deu mais detalhes sobre o programa "Voa Brasil" durante uma entrevista à CNN nesta segunda-feira (13). A proposta é que servidores, aposentados, pensionistas e estudantes com FIES que tiverem uma renda de até R$ 6.800 possam comprar duas passagens aéreas por ano ao preço de R$ 200 cada. O valor ainda poderia ser parcelado em 12 vezes por meio de financiamento da Caixa Econômica Federal, que ficaria responsável por pagar as companhias. Outras pessoas com rendas de até R$ 6.800 também poderiam usufruir da iniciativa, desde que pagassem de forma antecipada, sem parcelamento do valor.

Avião decolando no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
Avião decolando no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
Foto: Mauro Lima/Unsplash / Viagem e Turismo

Os bilhetes a R$ 200 ficariam restritos a voos domésticos em períodos específicos do ano que não correspondem com a alta temporada, ou seja, da metade de fevereiro a junho e de agosto a novembro. Em uma publicação no Instagram, Márcio França acrescentou que a ideia é ocupar os 21% de assentos que tradicionalmente ficam vazios nos voos domésticos durante esses nove meses do ano. "Ou seja, o preço da passagem dos demais passageiros não vai aumentar por conta do programa. Ao contrário. Se vamos reduzir o número de poltronas vazias, o preço das passagens regulares tendem a diminuir", disse o ministro.

As vendas seriam feitas nos sites das próprias companhias aéreas, que exibiriam a opção "Voa Brasil". Ainda segundo o ministro, o programa não será subsidiado pelo governo, mas sim financiado por bancos públicos como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Em nota, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) diz que está acompanhando a proposta do governo e tem se colocado à disposição para contribuir no debate. Já as companhias aéreas Azul, Gol e Latam disseram estar à disposição para contribuir na viabilização do programa.

A expectativa é que o "Voa Brasil" seja iniciado no segundo semestre de 2023. Nos primeiros meses, a iniciativa utilizaria 5% da capacidade ociosa das aeronaves, porcentagem que seria escalonada até chegar em 20% no quarto semestre do projeto em vigor. O governo estima que sejam emitidas quase 12 milhões de passagens por ano.

*Com informações da Agência Brasil

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