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Zanzibar é caldeirão cultural na costa leste da África

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O arquipélago de Zanzibar, na costa leste da África, já foi dominado por portugueses, árabes e ingleses. Hoje pertence à Tanzânia, mas possui um governo autônomo e capital própria. Nessa cidade - Zanzibar City -, toda a mistura de povos é sentida em seu bairro velho, integrante da lista de Patrimônios da Humanidade protegidos pela Unesco.

O forte árabe e o litoral vistos a partir da Casa das Maravilhas
O forte árabe e o litoral vistos a partir da Casa das Maravilhas
Foto: Andrew Moir/Creative Commons / Divulgação


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Em referência ao material usado na construção de suas casas, o bairro se chama "Stone Town" - "Cidade de Pedra", em português, ou "Mji Mkongwe", em swahili, um dos idiomas locais. Nele, nasceu o vocalista do Queen, Freddie Mercury (1946 - 1991), quando Zanzibar ainda era um protetorado britânico - a independência do arquipélago ocorreu em 1963.

Antes que os pais indianos de Mercury o trouxessem ao mundo, no entanto, as vielas estreitas de Stone Town já tinham presenciado outros momentos históricos. Na entrada do bairro, por exemplo, resistem os muros da fortificação construída no início do século XVII por árabes de Omã, logo após expulsarem os portugueses do arquipélago. O forte ocupa o mesmo local onde os lusitanos - soberanos locais entre 1499 e 1698 - mantinham uma capela.

Perto do forte, chama atenção a "Casa das Maravilhas", ou "Beit-El-Ajaib", construída em 1883. Com quatro andares e contornada por espaçosas varandas, ela possui uma vistosa torre com um relógio. Primeiro edifício dotado de energia elétrica em Zanzibar, seu nome se deve à exuberância da iluminação que a decorava na época da inauguração.

A principal marca cristã de Stone Town é a Catedral Anglicana, situada na parte leste do bairro. Imponente construção do ano de 1877, ela foi erguida sobre um antigo mercado onde os árabes negociavam escravos capturados no interior do continente.

Além de Mercury, outros famosos passaram pela Cidade de Pedra, caso do expedicionário escocês David Livingstone (1813 - 1873). Ele fixou a base de sua exploração africana numa casa que, até hoje, conserva seu sobrenome na fachada como forma de homenagem.

Fonte: Especial para Terra
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