Localizada a cerca de 100 km ao norte de Quito, a cidade de Otavalo é um dos destinos imperdíveis para os turistas que visitam o Equador. Principalmente para aqueles que gostam de fazer compras e levar uma recordação da viagem para os parentes e amigos já que o povoado na província de Imbabura possui o maior mercado de artesanatos a céu aberto do país.
Partindo de carro da capital equatoriana pela rodovia Panamericana (E35) - que corta todo o continente americano - o percurso até Otavalo leva cerca de 1 hora e 30 minutos. Pelo caminho é possível incrementar o roteiro parando, por exemplo, no município de Cayambe, na província de Pichincha. Famosa pela produção de biscoitos, a cidade se torna uma parada gastronômica estratégica.
Os “bizcochos de Cayambe”, como são conhecidos, podem ser encontrados em mais de 50 lojas espalhadas pela cidade. Produzido pelos moradores locais, ele é feito com farinha de trigo, manteiga vegetal, ovos, leite, açúcar, sal e fermento fresco. Em alguns estabelecimentos, é possível acompanhar o processo de elaboração do produto.
A massa costuma ser preparada por mais de uma pessoa. Após ser cortado e ir ao forno a lenha por 15 a 20 minutos, o biscoito apresenta uma textura leve e se desfaz na boca, lembrando salgados feitos com massa folhada. O quitute pode ser acompanhado pelo “queijo de folha”, típico da região e feito de maneira artesanal. Um pacote com 10 biscoitos custa cerca de US$ 1.
Mais a frente, a 3,5 km do centro de Otavalo, está o Lago San Pablo. De um mirante próximo ao local, chamado Mira Lago, se tem uma bela vista da paisagem que inclui ainda os vulcões Imbabura, Cotacachi e Mojanda. O lago ocupa uma área tectônica que tem cerca de 4 km de comprimento e 3 km de largura.
Compras em Otavalo
O melhor dia para ir ao mercado aberto de Otavalo, localizado na praça central da cidade, é aos sábados, quando o maior número de barracas são montadas no local. A feira tem 600 postos fixos que funcionam diariamente, porém, nesse que é o dia mais movimentado e visitado por turistas, calcula-se que mais de 2,5 mil comerciantes de várias províncias do país preencham a praça e as ruas adjacentes, segundo informações do Ministério de Turismo do Equador.
Multicolorida, a feira, composta principalmente por vendedores indígenas e mestiços, é cativante e tem de tudo: roupas feitas com lã de lhama e alpaca, chapéus, xales, cachecóis, luvas, gorros, colchas, peças em madeira, esculturas com pedras vulcânicas, vasos, quadros, pulseiras, colares, anéis, entre muitos outros objetos que podem te surpreender pela qualidade dos detalhes como, por exemplo, pequenos copos de vidro, com pinturas feitas à mão que lembram pontos turísticos, a fauna e a flora do Equador.
Pechinchar: essa é a palavra chave para suas compras em Otavalo. Sempre peça para o vendedor baixar o preço. Convença-o que pelo custo dado primeiramente você não irá levar o produto, e assim conseguirá grandes descontos que diminuem a oferta em mais da metade do valor inicial.
O mercado de artesanatos de Otavalo foi o primeiro de fabricação têxtil do Equador desde a era pré-colonial. O povoado se tornou um importante ponto de comércio durante o século XV, no governo dos Incas, e até hoje atrai turistas e equatorianos de todas as partes do país.
Natureza em Cotacachi
Localizada aos pés do vulcão que leva seu nome, a cidade de Santa Ana de Cotacachi está a apenas 8 km de Otavalo. Além da tradicional venda de peças em couro com qualidade reconhecida e a preços acessíveis, o município é o mais próximo da Reserva Ecológica Cotacachi Cayapas.
Com mais de 3 mil km², a reserva natural encanta por suas belas paisagens. Uma das mais bonitas é, sem dúvida, a vista da lagoa Cuicocha, formada em uma cratera vulcânica com profundidade que varia entre 45 metro e 50 metros.
Por US$ 2,75, o turista pode fazer um passeio de barco guiado pela lagoa, no qual recebe explicações sobre sua história e pode ver na água bolhas formadas por gases vulcânicos em pontos específicos.
O vulcão Cotacachi, com seus 4.996 metros, faz parte da paisagem da lagoa Cuicocha composta ainda por duas belas ilhas. Para quem gosta de caminhar, é possível fazer ainda uma pequena trilha chamada de Ruta Sagrada. Com 330 metros e em aproximadamente 45 minutos, você pode chegar a um estratégico ponto de observação, passando até mesmo por um calendário solar.
Para os mais aventureiros, é possível contornar toda a lagoa em um percurso que leva cerca de seis horas. Uma dica é voltar antes do pôr do sol, para apreciar os raios refletidos nas águas da lagoa.
A cidade de Cayambe, na província de Pichincha, é famosa pela produção de biscoitos
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Em alguns estabelecimentos, é possível acompanhar o processo de elaboração do produto
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Os biscoitos são produzido pelos moradores locais
Foto: Juliana Rigotti / Terra
A massa, feita com farinha de trigo, manteiga vegetal, ovos, leite, açúcar, sal e fermento fresco, costuma ser preparada por mais de uma pessoa
Foto: Juliana Rigotti / Terra
O biscoito é assado no forno a lenha por um período que varia de 15 a 20 minutos
Foto: Juliana Rigotti / Terra
O quitute pode ser acompanhado pelo queijo de folha, típico da região e feito de maneira artesanal
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Um pacote com 10 biscoitos custa cerca de US$ 1
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Moradoras de Cayambe descansam em porta de loja de biscoitos; a cidade tem mais de 50 estabelecimentos que produzem o produto
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Vista do Lago San Pablo. De um mirante próximo ao local, chamado Mira Lago, se tem uma bela vista da paisagem; a parada turística está a 3,5 km do centro de Otavalo
Foto: Juliana Rigotti / Terra
A cerca de 100 km ao norte de Quito, a cidade de Otavalo é um dos destinos imperdíveis para os turistas que visitam o Equador
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Partindo de Quito pela rodovia Panamericana (E35), o percurso até Otavalo leva cerca de 1 hora e 30 minutos
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Localizado na província de Imbabura, o município possui o maior mercado de artesanatos a céu aberto do país
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Crianças acompanham os pais que trabalham no mercado aberto de Otavalo
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Multicolorida, a feira, composta principalmente por vendedores indígenas e mestiços, é cativante
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Ela está localizada na praça central da cidade
Foto: Juliana Rigotti / Terra
O melhor dia para visitar o mercado é aos sábados, quando o maior número de barracas são montadas no local
Foto: Juliana Rigotti / Terra
A feira tem 600 postos fixos que funcionam diariamente
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Porém, aos sábados, calcula-se que mais de 2,5 mil comerciantes de várias províncias do país preencham a praça e as ruas adjacentes
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Um dos objetos mais procurado na feira é o chamado "filtro dos sonhos", produzidos pelos artesãos locais
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Sempre pechinche os preços; convença o vendedor que pelo custo dado primeiramente você não irá levar o produto
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Assim conseguirá grandes descontos que diminuem a oferta em mais da metade do valor inicial
Foto: Juliana Rigotti / Terra
O mercado de artesanatos de Otavalo foi o primeiro de fabricação têxtil do Equador desde a era pré-colonial
Foto: Juliana Rigotti / Terra
O povoado se tornou um importante ponto de comércio durante o século XV, e até hoje atrai turistas e equatorianos de todas as partes do país
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Roupas feitas com lã de lhama e alpaca, chapéus, xales, cachecóis, luvas, gorros, colchas, peças em madeira e esculturas com pedras vulcânicas podem ser encontradas na feira de Otavalo
Foto: Juliana Rigotti / Terra
O tradicional chapéu do Panamá também pode ser comprado nas barracas da feira de Otavalo
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Em dias de semana o número de barracas é menor, porém é mais tranquilo caminhar pela feira
Foto: Juliana Rigotti / Terra
A feira é o local ideal para aqueles que gostam de fazer compras e levar uma recordação da viagem para os parentes e amigos
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Bolsas bordadas com o nome do país são uma boa opção de recordação para quem visita o país
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Os detalhes das peças artesanais impressionam os turistas que visitam a cidade
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Otavalo tem cerca de 90 mil habitantes
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Os diversos tons utilizadas na produção dos artesanatos deixam o ambiente multicolorido
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Localizada aos pés do vulcão que leva seu nome, a cidade de Santa Ana de Cotacachi está a apenas 8 km de Otavalo
Foto: Juliana Rigotti / Terra
O município é conhecido pela venda de peças em couro com qualidade reconhecida e a preços acessíveis
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Turistas aproveitam a visita a Cotacachi para comprar jaquetas, cintos, sapatos, bolsas e diversos outros artigos em couro
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Menor que Otavalo, Cotacachi tem população estimada em cerca de 14 mil habitantes
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Após as compras, o ideal é almoçar em restaurantes na cidade; há alguns próximos a rua do couro
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Uma das opções é o restaurante El Leñador, localizado na Sucre 10 - 12 y Juan Montalvo
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Também em Cotacachi está localizada a Reserva Ecológica Cotacachi Cayapas
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Com mais de 3 mil km², a reserva natural encanta por suas belas paisagens
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Uma das mais bonitas é, sem dúvida, a vista da lagoa Cuicocha
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Ela se formou em uma cratera vulcânica com profundidade que varia entre 45 metros e 50 metros
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Para quem gosta de caminhar, é possível fazer ainda uma pequena trilha chamada de Ruta Sagrada
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Com 330 metros e em aproximadamente 45 minutos, você pode chegar a um estratégico ponto de observação
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Calendário solar é um dos pontos de parada da Ruta Sagrada
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Vista do mirante localizado no calendário solar da Ruta Sagrada
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Para os mais aventureiros, é possível contornar toda a lagoa em um percurso que leva cerca de seis horas
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Por US$ 2,75, o turista pode ainda fazer um passeio de barco guiado pela lagoa Cuicocha
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Durante o percurso, o turista recebe explicações sobre a história da lagoa e pode ver na água bolhas formadas por gases vulcânicos em pontos específicos
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O vulcão Cotacachi, com seus 4.996 metros, faz parte da paisagem da lagoa Cuicocha
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Mulher carrega bebê nas costas em via de Cotacachi, no Equador
Foto: Juliana Rigotti / Terra
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Como chegar ao Equador?
Desde 2 de setembro deste ano, a Tame (Línea Aérea del Ecuador) está operando voos diretos de São Paulo à Quito, que saem do Aeroporto Internacional de Guarulhos/Cumbica (GRU) com destino ao novo Aeroporto Internacional Mariscal Sucre, inaugurado em fevereiro, e localizado a cerca de 40 minutos do centro de Quito.
Com capacidade para 120 passageiros nos modelos Airbus A319 e A320 e duração de seis horas e quinze minutos, o voo EQ532 parte de São Paulo às terças, quintas e sábados às 17h15 e chega à capital equatoriana às 20h30 (considerando horários locais atuais, incluindo o horário de verão). Na volta, o voo EQ531 decola de Quito nos mesmos dias da semana às 7h40 e chega a São Paulo às 16h25 (também considerando horários locais atuais). A passagem de ida e volta custa US$ 677, cerca de R$ 1,5 mil, já com as taxas incluídas.
O Terra viajou a convite do Ministério de Turismo do Equador com apoio da Tame Airlines