Formas de cumprimento, traje, dicas de comportamento e de boas maneira, tudo isso está no novo guia para brasileiros que visitam os Estados Unidos, publicado pela Caixa Econômica Federal. O texto, publicado no site da instituição, ressalta que as regras de etiqueta nos Estados Unidos são diferentes e por isso é preciso bom senso e tato para não cometer gafes.
Segundo o guia, o povo norte-americano, de maneira geral, é informal e extrovertido, valoriza o trabalho, é competitivo e não conhecem muito sobre a cultura de outros países. Outro aspecto que foi ressaltado é a valor dado à pontualidade nos Estados Unidos.
Em situações formais os norte-americanos costumam se cumprimentar com um aperto de mãos firme e rápido ou com um aceno de cabeça acompanhado de uma saudação verbal. Já em ocasiões informais beijos na bochecha são aceitáveis entre mulheres e pessoas de sexo oposto, desde que os envolvidos se conheçam bem. Se encontrar alguém conhecido na rua quando estiver acompanhado, é educado apresentar seu acompanhante. Cumprimente a todos em um grupo, pois saudar apenas os conhecidos é considerado grosseiro.
Conversas
Nos EUA, procure ficar a uma distância mínima de 33 cm (a distância aproximada de um braço esticado) quando conversar com outras pessoas. O contato visual é muito valorizado por eles. Como no Brasil, devem-se evitar temas polêmicos como política e religião quando não se conhece bem as pessoas envolvidas. Também não convém criticar o "american way of life", pois muitos norte-americanos podem se sentir ofendidos. Se você estiver em um grupo que está conversando em inglês, não é educado falar em outra língua mais do que duas ou três frases. Se receber um elogio, simplesmente agradeça. Negá-lo para parecer modesto no Brasil, mas não nos EUA.
Traje
Mantenha suas roupas e sapatos sempre limpos e arrumados. Em ambiente formal, o dress code comum para homens é terno e gravata e, para mulheres, tailleur com meia-calça e sapatos altos. Mas convém que você pesquise um pouco como as pessoas se vestem no local para onde vai.
Comportamento à mesa
Procure sentar-se ereto e não apoie cotovelos e antebraços à mesa. Para alcançar um prato que está distante, peça educadamente para alguém mais próximo dele trazê-lo até você. E só comece a comer quando todos estiverem comendo ou, ainda, quando quem o convidou autorizar.
Em restaurantes
Nos EUA, fazer contato visual com o garçom, com um aceno da cabeça, normalmente é suficiente para chamar sua atenção. Em ambientes muito cheios, pode-se chamar o garçom educadamente com um "excuse me, waiter" ou erguer o dedo indicador com um aceno de cabeça. Se o serviço for bom, deixe uma gorjeta de 15% do valor da conta.
Fumo
Antes de acender um cigarro, pergunte a quem estiver por perto se é permitido fumar naquele lugar ou, ainda, se as pessoas à sua volta se importam, e prepare-se para a possibilidade de ouvir um "sim".
Em festas
Ao ser convidado para um evento na casa de alguém, é de bom tom perguntar ao anfitrião se ele deseja que você leve alguma coisa. Se ele disser que não, leve assim mesmo um vinho ou alguma sobremesa. Se o evento for uma festa de comemoração de aniversário, aposentadoria ou formatura, mesmo que lhe digam que não é necessário dar presentes, leve uma lembrancinha acompanhada de um cartão. Na dúvida, pergunte qual será o traje do evento. Se for sua primeira visita, leve um presente ao anfitrião, como flores ou um vinho. Em casos de casamento pergunte pela "bridal registry", a lista de presentes. A tolerância para atrasos a festas é de uma ou duas horas após o horário combinado. Também é recomendável não prolongar muito a visita.
Títulos honoríficos e nomes
Nos EUA é comum chamar as pessoas pelo primeiro nome. No entanto, até que a pessoa o autorize a tratá-la assim, chame-a pelo sobrenome precedido por um título honorífico (Mr. para homens e Mrs. para mulheres).
Empregados
Não é educado chamar um empregado com gestos grosseiros ou falando alto. Estalar os dedos ou assobiar é inaceitável. O correto é se aproximar dele ou acenar e dirigir-lhe a palavra educadamente.. Seja cortês. Dizer "por favor", "com licença" e "obrigado" só vai somar pontos para você.
Vai viajar com crianças para a Disney pela primeira vez? Eis algo que você precisa saber: muito mais do que diversão e realização de um sonho, a viagem é uma maratona. E para enfrentá-la, é preciso preparação. Para ajudar, o Terra selecionou dez dicas com a ajuda de duas mães e especialistas em viagem com os filhos: Sut-Mie Guibert, mãe de Clara, 5 anos, e Nina, 1, e dona do blog Viajando com Pimpolhos, e Priscila Seixas, mãe de Alice, 2, colaboradora do blog Eu Viajo com Meus Filhos. Confira
Foto: Divulgação
Organização e planejamento Os parques da Disney são muito grandes, então a preparação tem que começam antes de embarcar no voo. Se possível, imprima o mapa dos parques que você irá com os filhos e marque as atrações que você planeja ir. Faça seu próprio itinerário, organizando pelas atrações mais perto e por aquelas que têm o Fast Pass, serviço de "agendamento" que a Disney proporciona gratuitamente
Foto: Divulgação
No mapa, estão identificadas as atrações com Fast Pass, então ao chegar ao parque, já se dirija ao brinquedo que seja imperdível para você e sua família, veja se é disputado, retire o Fast Pass e volte no horário marcado no ticket. Nesse intervalo, vá às atrações próximas que tenham pouca fila
Foto: Ana Carolina Moura/Terra
Contextualizar Fazer surpresa para a criança é uma ótima ideia, mas em uma viagem para o exterior é importante contextualizar o roteiro. "Acho legal explicar para a criança que ela vai para a casa da Minnie, por exemplo. Assim ela já vai se preparando", diz Priscila
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Idade As blogueiras entrevistadas pelo Terra levantam a bandeira de que viajar com os filhos não tem idade. Mas vale a pena levar o filho de 1 ano, já que não é uma viagem nada barata? "Com quatro anos já dá para curtir bem. Nessa idade, as meninas estão na fase das princesas e os garotos na fase do Woody e do Buzz Lightyear (do Toy Story)", fala Sut-Mie. "Afinal de contas, a magia da Disney está na fantasia e depois de certa idade as atrações mais infantis já não são tão interessantes para eles", explica Priscila
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Entenda as crianças É preciso entender que criança pequena tem um ritmo diferente. Os pais costumam criar muito expectativa durante a viagem e podem se frustrar. Dependendo do cansaço do pimpolho, ele não vai se importar com toda a magia da Disney. "Os pais tendem a superestimar as crianças. O filho que não dorme mais a tarde pode mudar completamente durante uma viagem e querer dormir horas a tarde porque está exausto. Dificilmente a criança vai aguentar o ritmo dos pais", explica Priscila
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Carrinho é fundamental Carrinho é um item indispensável na viagem para a Disney com crianças. Se não quiser levar o seu do Brasil, há muitas lojas que oferecem carrinhos (do tipo guarda-chuva) baratos. A dica de Sut-Mie é o Wal-mart, que tem opções a partir de US$ 14. A Disney também oferece aluguel de carrinho. Custa US$ 15 para um passageiro e US$ 31 pelo duplo. É cobrado ainda US$ 100 no cartão, mas a quantia é estornada após a devolução do carrinho. Para os pequenos, o carrinho possibilita descansar e para os pais ainda é uma forma de pendurar a mochila (sempre lotada!)
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Dicas certas Priscila Seixas é categórica: a dica mais valiosa para quem viaja com os filhos é não ouvir dicas dos amigos com crianças de idades diferentes. "São viagens diferentes para diferentes idades. Não adianta você pegar dicas com seu amigo que tem um filho de 10 anos, enquanto sua filha tem 2. Não vão servir!", diz
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Hotel na Disney Muitos imaginam que ficar em um dos mais de 25 hotéis do Walt Disney Resort é caro demais, mas há hotéis econômicos e vantagens que compensam. Por exemplo, os hóspedes têm direito ao extra hour (uma hora de parque antes ou depois do horário de funcionamento) e translado gratuito do hotel para o parque. Então, é possível aproveitar uma hora de parque menos cheio e também voltar para o hotel, descansar, e mais tarde voltar ao parque para assistir a queima de fogo (no caso do Magic Kingdom e do Epcot), já que os hotéis são próximos e o ticket do parque vale por um dia todo
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Pin Caso seja aniversário do seu filho ou a primeira vez que ele vai a Disney, dirija-se ao Guest Relations (balcão de serviço ao visitante) e diga que é aniversário ou a primeira visita do pequeno. A criança receberá um pin (broche) e tem um tratamento diferenciado. Por exemplo, na fila da atração, ela é cumprimentada pelos funcionários (já que o nome vem gravado no pin). "Isso pode ser um nada pra nós, mas para a criança faz muita diferença", explica Sut-Mie
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Refeição com personagens A Disney oferece várias opções de refeições (café da manhã, brunch, almoço, lanche e jantar) com personagens, tanto em hotéis do resort quanto nos próprios parques. Sut-Mie recomenda marcar uma dessas refeições, pois além de ser uma experiência fascinante para as crianças (e para os pais também, por que não?), acaba liberando os pais de ficar na fila para tirar foto com o Mickey ou de ficar atrás dos personagens dentro do parque. "Uma dica: o café da manha é mais barato que o almoço!", diz a blogueira
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Aniversário O que o jogador Kaká e o apresentador Luciano Huck têm em comum? Ambos já comemoraram o aniversário dos filhos na Disney. Se a intenção é fazer o mesmo, há algumas opções. Há o bolo do Mickey Mouse, em forma da cabeça do Mickey, e o bolo personalizado, que devem ser encomendados com pelo menos 48 horas de antecedência. E a festa do Pateta, que acontece em um espaço privativo do Centro de Compras e Entretenimento Disney, ideal para quem viaja em uma turma grande. Para mais informações ligue no Walt Disney World Resort (407) 827-2253