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Caribe

Cheios de histórias, dez templos caribenhos guardam mistério

9 jan 2013 - 07h18
(atualizado às 07h18)
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A região do mar do Caribe é marcada por antigas civilizações que deixaram rastros enigmáticos por onde passaram. Maias e astecas eram mestres em levantar estruturas esplendorosas, repletas de simbologias e mitos. Tão bem construídos, os templos resistem ao tempo e hoje são paradas obrigatórias de turistas.

Templos de antigas civilizações atraem pela beleza e mistério em terras mexicanas e guatemaltecas
Templos de antigas civilizações atraem pela beleza e mistério em terras mexicanas e guatemaltecas
Foto: Shutterstock

Deuses, cultos e rituais não faltam na cultura dos antigos habitantes, principalmente da região do México e Guatemala, que sustentavam enormes templos para homenagear suas crenças. Se ficou curioso e gostaria de encarar, de perto, esse passado misterioso, confira, a seguir, as dez mais belas ruínas de templos caribenhos.

Templo de los Guerreros

Maia, mas com forte influência tolteca, o Templo de los Guerreros - localizado na cidade arqueológica de Chichén Itzá, em Yucatán (México) - também é conhecido como Templo de Chac Mool. Isso porque, em sua entrada, foi encontrada uma estátua do tipo chac mool (figura humana reclinada, com a cabeça erguida e voltada para o lado). Acredita-se que o templo, que ocupa 40 metros quadrados e possui 200 colunas, tenha sido construído por volta do ano 1200.

Templo del Gran Jaguar

Localizado em Tikal, na Guatemala, o primeiro templo da cidade maia ganhou o nome de Templo del Gran Jaguar, já que dentro dele foi encontrada uma representação de um rei montado num jaguar e na tumba do rei Jasaw Chan K’awii, peles do animal. A construção, erguida no ano de 732, mede 47 metros de altura.

Templo de las Inscripciones

Datado de 675, o Templo de las Inscripciones localiza-se em Palenque (México), sendo um dos mais altos e importantes edifícios da cultura clássica maia. Com 22,8 metros de altura, o templo funerário é decorado com relevos feitos de estuque (argamassa de uso milenar) e dentro dele já foram encontradas diversas joias de jade. Originalmente, a construção foi pintada de vermelho, com algumas áreas em azul e amarelo, porém, com o tempo, as cores se deterioraram.

Templo de Rosalila

Em Copán (Honduras), encontra-se o Templo de Rosalila (em referência à cor rosada de sua pedra), no passado usado para diversas cerimônias, incluindo um culto ao antigo rei da região, Mo K’inich Yax K’uk. Construído em 571, a obra de 14 metros de altura foi soterrada para ser preservada de forma intacta. Os maias tinham acesso à construção por meio de túneis subterrâneos.

Templo de las Máscaras

Também chamado de La Luna, o Templo de las Máscaras era palco de cerimônias fúnebres e foi construído no ano 700 pela civilização maia. Situado em Petén, na Guatemala, a arquitetura chega a 38 metros de altura, possui quatro terraços e diversas máscaras esculpidas em pedra que ladeiam a escadaria central.

Templo del Xtoloc

Na cidade arqueológica de Chichén Itzá (México), o Templo del Xtoloc é uma das ruínas mais visitadas da região. Próxima do famoso cenote Xtoloc (poça sagrada onde eram realizadas as oferendas maias), o templo é sustentado por pilastras onde foram esculpidas as feições de entidades sagradas.

Templo de la Serpiente Bicéfala

Na cidade de Tikal, na Guatemala, o Templo de la Serpiente Bicéfala foi construído por volta de 741. A pirâmide é um dos edifícios mais altos e volumosos do mundo maia, com sete níveis escalonados e paredes inclinadas, que juntos chegam a, aproximadamente, 64 metros de altura. Um painel de madeira encontrado no interior do templo revela o antigo rei Yik'in Chan K'awiil ao lado de uma serpente de duas cabeças, sua guardiã. 

Templo del Quetzalcóatl

Teotihucan é o sítio arqueológico do México onde se encontra o Templo del Quetzalcóatl, construído entre os anos 150 e 200, em homenagem à divindade asteca Quetzalcóatl, cujas histórias são contadas por meio de símbolos no interior do templo. Próxima da chamada Calçada dos Mortos, a pirâmide abrigava mais de 200 restos de corpos, provavelmente guerreiros que foram vítimas de ataques de exércitos inimigos.

El Castilho

El Castilho é uma das principais estruturas de Chichén Itzá (México). Construído pelos maias itzáes, no século XII, o templo possui nove níveis, 17 metros de altura e diversas esculturas internas no estilo chac mool. A construção, que foi parte de um culto maia ao deus Kukuncán, ainda contém escadarias que representam os dias do calendário maia.

Templo del Gran Sacerdote

Situado em Petén, na Guatelama, o Templo del Gran Sacerdote foi construído pela civilização maia em 810. Com 55 metros de altura, a estrutura antes destinada a cerimônias fúnebres, apesar de ter recebido algumas restaurações nos anos 1960, ainda não é considerada completamente restaurada. Os restos mortais do rei maia Chi’taam, que acredita-se terem sido enterrados no local, ainda não foram encontrados pelos arqueólogos. 

Fonte: Agência Hélice
Fonte: Terra
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