Conheça sete naufrágios usados para praticar mergulho
As dezenas de ilhas do Caribe são procuradas por mergulhadores de todo o mundo para prática esportiva. A descida até o fundo do mar de águas cristalinas para desbravar a vida marinha ganha ainda mais emoção quando é feita em meio a embarcações. Em cada mergulho, iniciantes ou veteranos são convidados a desvendar cada canto de velhos navios ou barcos.
Nas Ilhas Virgens Britânicas, são mais de 400 registrados de naufrágios, o que levou o governo local a criar a Wreck Week - semana do naufrágio, em português. No mar da ilhota está o RMS Rhone, navio afundado durante um furacão, em 1867. Já na Granada, há o navio-cruzeiro italiano Bianca C, conhecido como “Titanic do Caribe”, afundado em 1961. Todos esses pontos são amplamente usados para mergulho.
Conheça, a seguir, sete naufrágios usados para praticar mergulho no Caribe.
RMS Rhone, Ilhas Virgens Britânicas
Mais popular naufrágio das Ilhas Virgens Britânicas, o RMS Rhone é um navio afundado durante um furacão em 1867 com 125 pessoas a bordo. Com aproximadamente 94 metros de comprimento e 12 metros de largura, o naufrágio encontra-se numa profundidade de 27 metros. De tão antigo, a vida marinha se instalou em todo o convés, motor e hélice, deixando o mergulho nas águas caribenhas ainda mais interessante. No local foram filmadas cenas subaquáticas do filme "O fundo do mar", de 1977.
MS Antilla, Aruba
Cargueiro alemão usado na Segunda Guerra Mundial para patrulhar a região das Antilhas Holandesas, o MS Antilla foi afundado em 1940, pelo próprio capitão, após a Alemanha invadir a Holanda. A apenas 60 metros de profundidade do mar de Aruba, o navio é usado para prática de mergulho em meio às esponjas e corais marinhos.
Quedagh Merchant, República Dominicana
Próximo à costa da ilha Catalina, na República Dominicana, estão partes do navio Quedagh Merchant. O naufrágio ocorrido há cerca de 300 anos, foi comandado por William Kidd, famoso capitão britânico do século XVII que recebeu ordens para combater a pirataria francesa. Ideal para os mergulhadores iniciantes, o naufrágio está a dez metros de profundidade.
Bianca C, Granada
Popularmente conhecido como “Titanic do Caribe”, o navio-cruzeiro italiano Bianca C transportou uma tripulação com mais de cem turistas para um passeio no Caribe, em 1961. A viagem que tinha tudo para ser feliz e tranquila teve fim quando uma de suas caldeiras explodiu. Por sorte, os passageiros e funcionários foram salvos e o navio rebocado para a cerca de um quilômetro longe do porto de Granada, onde pode naufragar. Hoje, está submerso a 50 metros.
Bajan Queen, Barbados
Afundado propositalmente em 2002 pela autoridade da zona costeira de Barbados, na marina Carlisle Bay, o Bajan Queen foi construído na década de 1960, sendo inaugurado dez anos mais tarde. Hoje, os destroços do barco ilustram a rota de mergulho para profissionais e iniciantes, entre peixes de cores vibrantes, cavalos-marinhos, moreias e polvos.
Lesleen M, Santa Lucia
Cargueiro de 165 metros, o Lesleen M foi afundado pelo Departamento de Pesca de Santa Lucia, em 1986, para criar um recife artificial. O navio encontra-se ao sul da famosa região praiana de Marigot Bay. Lá, os mergulhadores podem visitar todas as partes do Lesleen M, cobertas por corais, esponjas e habitat para peixes e tartarugas.
TugBoat, Curaçao
Os destroços do rebocador Tugboat, naufragado há 25 anos, estão a cinco metros de profundidade do mar de Curaçao, o que facilita o mergulho com snorkel e a fotografia da vida marinha. De tão bonito e instigante, o local está na lista dos dez melhores pontos de mergulho da ilha de Curaçao.