No Caribe venezuelano, pacata Los Roques atrai brasileiros
17 dez
2012
- 07h35
(atualizado às 07h35)
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Como um Spa a céu aberto, o arquipélago de Los Roques alia beleza e tranquilidade nas praias do Caribe venezuelano. A sensação de relaxamento no ambiente de areia branquinha, sol forte e mar - num degradê que mistura azul e verde - conquista cada vez mais brasileiros. A preferência também se dá pela proximidade, já que o destino fica perto da região Norte do Brasil.
Decretado Parque Nacional em 1972, Los Roques - a 150 km de Caracas - é formado por 42 ilhas e muitos bancos de areia, arrecifes e enseadas que formam lagoas e piscinas naturais com peixes multicoloridos e corais. Pouco antes de o avião pousar, tem-se a dimensão do espetáculo natural que virá pela frente.
Uma mancha branca das areias se mistura com o azul do mar. Nessa aquarela, mergulhadores e praticantes de windsurfe, kitesurfe se aventuram em dias de constante calor, onde a temperatura fica na casa dos 29º C durante o ano inteiro.
Espetáculo à parte, as praias reservam surpresas aos turistas. Algumas estão protegidas por barreiras calcárias, que formam pequenas baías e transformam o mar em piscinas naturais, como em Noronquí, localizada a menos de meia hora de Gran Roque, centro comercial de Los Roques. Lá, a vida marinha é um convite para praticar snorkeling ao lado das tartarugas.
Nessa região fica Francisquí, conjunto de três ilhas que formam uma imensa lagoa usada para windsurfe, kitesurfe e canoagem. Para completar, coloridos cardumes vivem em exuberantes arrecifes de coral. Pitoresca, a praia Rabusquí encanta pelas famosas estrelas-do-mar cor de laranja e pelos mangues.
Infraestrutura pensada no sossego
Maior ilha do arquipélago, Gran Roque é a porta de entrada. Assim como uma pacata cidade do interior, a infraestrutura conta com apenas dois bares, um banco, praça, telefones públicos, uma farmácia, escola e lojas de artesanato. Aeroporto e pousadas são cercados por mata e lagoas, próximos de uma vila de pescadores.
Cerca de 65 pousadas formam a rede de hospedagem, que não conta com hotéis. A administração é feita, normalmente, por italianos que enxergaram o potencial turístico e firmaram moradia em Los Roques. Por isso, além do nativo espanhol, os habitantes arriscam falar inglês e italiano.
É o caso de Acquamarina, hospedaria com nove quartos duplos equipados com ar condicionado, frigobar, TV, cofre e serviço de internet wi-fi. Apesar de a moeda oficial ser o Bolívar, a diária é cobrada em Euro. Cada dia na pousada custa 85 euros, aproximadamente R$ 229.
Melhor opção para matar a fome é fechar pensão completa nas pousadas. Restaurantes no destino são contados nos dedos das mãos. Na beira da praia, as opções são Aquarena, especialista em sushi e ceviche, e o Casa Marina, que serve lagostas na taboa.
Fonte: Agência Hélice
Fonte: Terra