Vista do alto, a Casapueblo, casarão do artista Carlos Páez Vilaró em Punta Del Este, no Uruguai, chama atenção especial dos brasileiros por um detalhe curioso: sua forma lembra o mapa do Brasil
Foto: Divulgação
A Casapueblo começou a ser construída em 1958, a partir de uma pequena casa de lata. Hoje, abriga um museu, um hotel, um atelier e a residência do próprio artista que a construiu
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Em 1960, o artista começou a cobrir a obra com cimento, com a ajuda de pescadores
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A casa seguiu crescendo e ganhando cômodos, sem nenhuma linha reta
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As paredes foram modeladas com as próprias mãos do artista
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Vilaró já disse uma vez: "peço perdão à arquitetura por minha liberdade de joão-de-barro"
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Além do conjunto arquitetônico, o pôr do sol no local é outro ponte forte da atração turística
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Quando o sol começa a se pôr, toca por toda a casa o violão sentimental do compositor espanhol Joaquín Rodrigo, na música Concierto de Aranjuez
Foto: Getty Images
A voz gravada, mas viva e sensível, de Vilaró declama um poema de sua própria autoria em homenagem ao sol e à natureza
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A saudação em espanhol cita a Amazônia e outros lugares do mundo
Foto: Crícia Giamatei / Terra
"O sol é o mesmo sol que reverenciaram os astecas, o mesmo de minha peregrinação pela América, que envolveu a Amazônia misteriosa e secreta, que me mostrou os caminhos de Machu Picchu sagrado do Peru...", diz o poema declamado pelo artista Vilaró, durante o ritual do pôr do sol
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O pintor, escultor e construtor se revela poeta e ainda agradece ao sol por deixar suas "paredes brancas impregnadas de fosforescência"
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Casapueblo se destaca e ao mesmo tempo se integra na paisagem azul
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Vista das sacadas e das águas que cercam Casapueblo
Foto: Crícia Giamatei / Terra
Na entrada da Casapueblo, o símbolo do lugar: o sol
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Sacadas da Casapueblo vistas de cima
Foto: Crícia Giamatei / Terra
Sacadas da Casapueblo vistas de cima
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Vistas das sacadas e das águas que cercam Casapueblo
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Hotel, museu e residência do artista se confundem nas linhas curvas da construção
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Os balcões convidam ao relaxamento e a apreciar a vista
Foto: Divulgação
Os balcões convidam ao relaxamento e a apreciar a vista
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Com paredes curvas e brancas encrustadas na montanha, a arquitetura da Casapueblo também lembra as construções mediterrâneas
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A obra é toda feita em paredes brancas e curvas, que se debruçam na montanha em contraste harmonioso com as águas e o céu azuis
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Detalhe de outra relação do artista Valeró com Brasil: ele chamou uma das 'ruelas' de sua Casapueblo "callecita de Pelé" (pequena rua de Pelé, em espanhol)
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Em um dos cômodos do museu da Casapueblo, está exposta mais uma prova da admiração do artista pelo Pelé: uma foto ao lado do jogador brasileiro
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Vilaró faz questão de mostrar sua relação com o também artista Pablo Picasso, por quem foi influenciado em sua arte
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Pablo Picasso também dá nome a uma das salas do museu
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Esculturas e pinturas de Vilaró estão espalhadas por todo o museu, que é, por si só, uma obra de arte
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Detalhe de um dos corredores da Casapueblo, com pinturas de Vilaró ao fundo
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A casa é tão grande que, estando nela, é difícil ter noção de suas reais dimensões
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Vilaró chama a construção de "sua escultura habitável", já que ainda vive nela
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A atração recebe mais de 60 mil turistas do mundo todo por ano
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Balcões e sacadas no museu Casapueblo convidam os visitantes a apreciar a vista e o pôr do sol
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Vista externa da Casapueblo, ao chegar ao museu
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O artista Carlos Páez Vilaró e uma de suas obras, em exposição no museu
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Para quem quiser experimentar a Casapueblo por mais tempo do que uma breve visita ao museu pode proporcionar, o conjunto abriga também um hotel. Durante o inverno, a piscina do hotel aparece vazia
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Sacadas dos apartamentos que podem ser alugados no hotel dentro do complexo arquitetônico de Casapueblo
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Área externa do hotel
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Imagem da área da piscina do hotel no calor
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Mais um ângulo da piscina do hotel, com o mar ao fundo
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O artista, que construiu a casa desde 1958, ainda vive no local
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Turistas apreciam a vista privilegiada de Punta Ballena
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Casapueblo vista do nível do mar
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A construção faz o visitante se sentir em uma espécie de labirinto fantástico
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Rua que dá acesso à Casapueblo
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Sacadas da Casapueblo vistas de cima
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O visitante também agradece pelo espetáculo, da natureza e do artista
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De longe, avista-se a Casapueblo no alto da montanha de Punta Ballena
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Souvenirs do artista Carlos Páez Vilaró, à venda na loja do museu Casapueblo
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Souvenirs do artista Carlos Páez Vilaró, à venda na loja do museu Casapueblo
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Como se o casarão do artista Carlos Páez Vilaró já não impressionasse o suficiente pela grandiosidade branca e arquitetura monumental, a Casapueblo chama atenção especial dos brasileiros por um detalhe curioso: visto do alto, o conjunto arquitetônico forma o mapa do Brasil.
História da Casapueblo
A Casapueblo começou a ser construída em 1958, a partir de uma pequena casa de lata. Depois, Vilaró ergueu a “Pioneira”, seu primeiro atelier, ainda feito de madeira. Em 1960, o artista começou a cobrir a obra com cimento, com a ajuda de pescadores. Assim, a casa seguiu crescendo e ganhando cômodos, sem nenhuma linha reta. As paredes foram modeladas com as próprias mãos do artista, que já disse uma vez: “peço perdão à arquitetura por minha liberdade de joão-de-barro”.
Só que apenas é possível conferir por fotografia, a não ser que se sobrevoe uma das principais atrações turísticas de Punta Del Este, no Uruguai. Isso porque a casa é tão grande que, de dentro dela, é difícil ter noção de suas reais dimensões.
Vilaró chama a construção de “sua escultura habitável”, já que ainda vive nela. Além da residência do artista, ainda há um atelier, um hotel e o museu – única parte aberta a visitação. Tudo feito em paredes brancas e curvas, que se debruçam na montanha em contraste harmonioso com as águas e o céu azuis.
Andar pelo museu, “pequena” parte da Casapueblo, já é o suficiente para se sentir num labirinto fantástico. É um vaivém tortuoso de caminhos, curvas, cômodos e muitas obras de arte. Em uma das ‘ruas’ da casa, mais uma surpresa para os brasileiros: a placa nomeia “callecita de Pelé”, em homenagem ao jogador. Para quem gosta de arte e arquitetura, é deslumbre certo. Não à toa, a Casapueblo recebe mais de 60 mil turistas do mundo todo por ano. Mas o melhor ainda está por vir.
Pôr do sol imperdível, mesmo sem sol
O que se ouve dos uruguaios antes de ir a Casapueblo é que o pôr do sol no local é como uma obra de arte. Ok, porém não havia sol no dia em que o Terra visitou a atração. Mas nem isso atrapalhou o passeio ou mesmo o momento do pôr do sol. Por que o que importa ali, além da vista linda – sim, ela é linda mesmo sem sol – é todo o ritual.
Quando o sol começa a se pôr, toca pela casa o violão sentimental do compositor espanhol Joaquín Rodrigo, na música Concierto de Aranjuez. Então, a voz gravada, mas viva e sensível, de Vilaró declama um poema de sua própria autoria em homenagem ao sol e à natureza. A saudação em espanhol cita a Amazônia e outros lugares do mundo: “o sol é o mesmo sol que reverenciaram os astecas, o mesmo de minha peregrinação pela América, que envolveu a Amazônia misteriosa e secreta, que me mostrou os caminhos de Machu Picchu sagrado do Peru...”
O pintor, escultor e construtor se revela poeta e ainda agradece ao sol por “deixar suas paredes brancas impregnadas de fosforescência”. O visitante também agradece pelo espetáculo, da natureza e do artista.
Museu da Casapueblo
Endereço: Ruta panorâmica, Punta Ballena (a 15 minutos de carro de Punta del Este)
Telefone: (00598) 4257-8041
Funcionamento: todos os dias, das 10h até o pôr do sol
Entrada: $ 150 pesos uruguaios (cerca de R$ 15)
Dica: o passeio à Casapueblo costuma estar incluso nos city tours de Punta Del Este
O Terra viajou a Punta Del Este a convite do Hotel e Cassino Conrad.
<a data-cke-saved-href="http://turismo.terra.com.br/infograficos/montevideu-em-48h/" href="http://turismo.terra.com.br/infograficos/montevideu-em-48h/">Montevidéu em 48h</a>