A maioria dos turistas diria que grandes monumentos, como a Torre Eiffel ou a Catedral de Milão, não têm preço. Porém, um novo estudo italiano, divulgado pelo jornal Huffington Post, mostrou que é possível avaliar o valor de qualquer coisa. A Câmara de Comércio de Monza e Brianza calculou uma lista de preços dos maiores monumentos europeus, usando 10 diferentes parâmetros econômicos, culturais e de negócios.
A Torre Eiffel, em Paris, França, foi o monumento mais valioso, avaliado em 434.660 bilhões de euros
Foto: Getty Images
A avaliação incluiu quesitos como o valor da terra, a reputação do ponto turístico, o número de visitantes e de funcionários, fatores de acessibilidade, número de turistas estrangeiros e o valor de exportação. Depois do estudo, os especialistas elaboram o ranking final. Confira os sete monumentos mais valiosos de toda a Europa.
Avaliada em: 434.660 bilhões de euros (cerca de R$ 1.103.900 trilhões)
2. Coliseu, Roma, Itália
Avaliado em: 91 bilhões de euros (cerca de R$ 231 bilhões)
3. Catedral Sagrada Família, Barcelona, Espanha
Avaliada em: 90.366 bilhões de euros (cerca de R$ 229.530 bilhões)
4. Catedral de Milão (Duomo), Milão, Itália
Avaliada em: 82 bilhões (cerca de R$ 208 bilhões)
5. Torre de Londres, Londres, Inglaterra
Avaliada em: 70.552 bilhões (cerca de R$ 179.202 bilhões)
6. Museu do Prado, Madrid, Espanha
Avaliado em: 59.262 bilhões (cerca de R$ 142.905 bilhões)
7. Stonehenge, Witshire, Inglaterra
Avaliado em: 10.538 bilhões de euros (cerca de R$ 26.767 bilhões)
Lagoa Sul das Ilhas Rock, Palau: a lagoa sul das Ilhas Rock, em Palau, tem mais de 400 ilhotas de origem vulcânica cobertas de vegetação. Combinado com o azul turquesa das águas protegidas por recifes, o verde das ilhotas forma cartões-postais incríveis, num local perfeito para mergulhar
Foto: Mark Kenworthy / Divulgação
Parque Natural dos Pilares do Lena, Rússia: as gigantescas colunas de pedra do Parque Natural dos Pilares do Lena descem de uma altura de mais de 100 metros sobre as águas do rio Lena, formando belas paisagens. O parque encontra-se na província russa de Iacútia, na remota região da Sibéria
Foto: Greenpeace / Divulgação
Subaks de Bali, Indonésia: na ilha indonésia de Bali, os canais que irrigam os terraços de arroz são conhecidos como subaks e conectam templos de água. O sistema faz parte da cultura local e existe desde o século nove, fazendo dos cultivadores de arroz de Bali os mais bem-sucedidos da Indonésia
Foto: C.K Koay / Divulgação
Ópera Margrave, Alemanha: fantástico exemplo de estilo barroco alemão, a Ópera Margrave foi construída no século dezoito e decorada com belas pinturas e esculturas, num estilo elegante e tradicional. Em 2013, a ópera, situada na cidade de Bayreuth, na região da Baviera, participará dos eventos de homenagem aos duzentos anos do nascimento do compositor alemão Richard Wagner
Foto: DZT / Divulgação
Paisagem do Grand Pré, Canadá: sítio arqueológico da ilha canadense de Nova Escócia, a Paisagem do Grand Pré é uma área preservada que recorda a presença de acadianos, agricultores imigrantes europeus do século dezessete que viviam na região. A região é conhecida hoje por sua produção de vinhos de boa qualidade
Foto: Charles Hoffman / Divulgação
Paisagens do Rio de Janeiro: ninguém que veja as paisagens do Rio de Janeiro de Janeiro desde o Corcovado pode negar que a cidade merece seu apelido de Cidade Maravilhosa. Com a vegetação da Floresta da Tijuca e Baía de Guanabara ao fundo, o cartão-postal é de tirar o fôlego
Foto: Ascom Riotur / Divulgação
Sítio de Xanadu, China: Xanadu era uma antiga cidade ao norte da Grande Muralha da China, descrita pela primeira vez ao mundo ocidental pelo explorador italiano Marco Polo. Criada no século treze, a cidade era capital do império Kublai Khan, e a área onde ela estava situada no nordeste da China tem hoje vestígios de templos, palácios e túmulos
Foto: Reprodução
Lagos de Ounianga, Chade: no coração do deserto Saara, lagos de água doce criam paisagens surpreendentes. São mais de quatorze lagos, separados entre Ounianga Kebir e Ounianga Serir, com águas em meio às dunas, que atraem numerosos animais
Foto: Reprodução
Indústria das Pérolas, Bahrein: mito antes que os países do Golfo Pérsico construíssem grandes arranha-céus com seus petrodólares, a indústria das pérolas era uma das bases da economia local. Hoje, como homenagem à antiga atividade que desapareceu no começo do século 20 a UNESCO decidiu proteger dezessete prédios da cidade de Muharraq, três bancos marinhos, uma área do litoral, além do forte de Qalat Bu Mahir
Foto: stock.xchng
Sítio Trinacional de Sangha, Camarões, República Centro-Africana, Congo: situado no rio Congo, no encontro das fronteiras de Camarões, República Centro-Africana e Congo, o Sítio Trinacional de Sangha abarca três parques nacionais numa superfície de mais de 750 mil hectares de natureza preservada. Os parques têm uma rica vegetação e numerosos animais como elefantes, gorilas, chimpanzés e crocodilos
Foto: Finn / Divulgação
Gates Ocidentais, Índia: cordilheira do oeste da Índia, os Gates Ocidentais têm um ecossistema tropical influenciado pelas intensas chuvas das monções. Mais de trezentas espécies de aves fazem parte da rica fauna dos Gates Ocidentais, que se estendem por mais de 1 600 km
Foto: Paul Williams / Divulgação
Igreja da Natividade e rota da peregrinação de Belém: suposto local de nascimento de Jesus Cristo, a Igreja da Natividade de Belém situa-se a 10 km de Jerusalém. Em 399 d.C. foi construída uma primeira igreja, substituída por uma nova igreja no século 6, após um incêndio. O sítio inclui também conventos e igrejas latinas, gregas, e ortodoxas, além de jardins e uma rota de peregrinação
Foto: Northern Lights119 / Divulgação
Fortificações de Elvas, Portugal: a poucos quilômetros da fronteira entre Portugal e Espanha, as fortificações de Elvas foram erguidas entre os séculos dezessete e dezenove, no maior sistema de muralhas do mundo. Dentro do recinto amuralhado encontram-se diferentes edificações como igrejas, monastérios e um aqueduto
Foto: stock.xchng
Casas Decoradas de Hälsingland, Suécia: sete casas do século dezenove no leste da Suécia representam o apogeu da construção em madeira na região, numa tradição que remonta à idade média. Decoradas por artistas e pintores locais, as casas têm diferentes estilos e marcam uma grande tradição cultural sueca
Foto: Reprodução
Sítio Fossilífero de Chenjiang, China: a província chinesa de Yunnan é rica em fósseis do começo da época cambriana, há mais de 500 milhões de anos. Mais de 196 espécies diferentes de um antigo ecossistema marinho foram identificadas nos 500 hectares do Sítio Fossilífero de Chenjiang
Foto: Reprodução
Rabat, Marrocos: capital moderna de Marrocos e cidade histórica, Rabat encontra-se no litoral atlântico, no noroeste do país, e tem cerca de 650 mil habitantes. A arquitetura do casco antigo, com construções que datam do século doze, misturam-se com a cidade nova, construída entre 1912 e 1930, durante a colônia francesa
Foto: YoTuT / Divulgação
Patrimônio arqueológico do vale de Lenggong, Malásia: quatro sítios arqueológicos no vale de Lenggong, na Malásia, oferecem alguns dos vestígios mais antigos da humanidade. Ruínas e cavernas a céu-aberto em duas locações formam o Patrimônio arqueológico do vale de Lenggong
Foto: Reprodução
Masked e Jamé, Irã: a cidade iraniana de Ispaã tem uma grande quantidade de monumentos religiosos. Situada no centro da cidade, a mesquita de Masked e Jamé foi construída no século oito, ilustrando a evolução arquitetônica das mesquitas no país com decorações de diferentes estilos que abarcam mais de mil anos de arte islâmica
Foto: Fulvio / Divulgação
País bassari, paisagens culturais bassari, fula e bedik, Senegal: situado no sudeste do Senegal, o país bassari tem culturas dos povos nativos bassari, fula e bedik, que se assentaram no local entre os séculos onze e dezenove, desenvolvendo culturas específicas em harmonia com a natureza. As paisagens bassari se caracterizam por seus terraços de arroz intercalados com povoados, aldeias e sítios arqueológicos
Foto: Emili Vicenti / Divulgação
Sítio Neolítico de Catalhöyük, Turquia: duas colinas formam o maior e mais preservado sítio neolítico do mundo, com dezoito níveis de ocupação que vão dos anos 7 400 e 6 200 a.C. O sítio de mais de 137 mil m² inclui pinturas, murais e esculturas, além de vestígios de casas da época no centro da Turquia
Foto: Michael Ashley
Sítio de evolução humana do Monte Carmelo, Israel: situado na ladeira ocidental do Monte Carmelo, o sítio tem 54 hectares com vestígios culturais que testemunham mais de 500 mil anos de evolução humana. Quase cem anos de pesquisas arqueológicas permitiram descobrir fósseis e elementos arqueológicos que ilustram a evolução dos humanos durante o período
Foto: Reprodução
Patrimônio do Mercúrio, Espanha e Eslovênia: as minas de Almadén, na Espanha, e de Idria, na Eslovênia, retratam a importância histórica da extração de mercúrio em ambas as regiões. O sítio espanhol reúne lugares relacionados à história mineira, como o castelo de Retamar e poços tradicionais. Na Eslovênia, o sítio abarca armazéns e infraestrutura relacionados com o mercúrio, assim como antigas casas de mineiros. Fechadas recentemente, as minas eram as maiores minas de mercúrio do mundo
Foto: Divulgação
Cidade Histórica de Grand-Bassam, Costa do Marfim: primeira capital colonial da Costa do Marfim, Grand Bassam é um exemplo de cidade de finais do século dezenove, com um planejamento formado por bairros separados para comércio, administração, habitações para europeus e para africanos. Grand-Bassam foi o principal porto do país, e o sítio inclui o vilarejo de pescadores de Nzima
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Sítios mineiros importantes da Valônia, Bélgica: as quatro minas que integram este sítio cultural se estendem desde o leste ao oeste da Bélgica, numa faixa de 170 km de cumprimento na região francófona da Valônia. Trata-se das áreas de extração de carvão melhor conservadas do país, exploradas principalmente entre o começo do século dezenove e a segunda metade do século vinte, com arquitetura da primeira Revolução Industrial da Europa e prédios construídos no século dezenove
Foto: Divulgação
Gonbad-e Qabus, Irã: torre funerária de 53 metros de altura, Gonbad-e Qabus foi construída no ano de 1006 para receber os restos mortais de um rei da época. A torre é o único vestígio da antiga cidade de Jorjan , importante centro de artes e ciências antes de sua destruição no século quinze
Foto: Elias Pirasteh / Divulgação
Bacia Mineira de Nord-Pas de Calais, França: o norte da França tem uma marcada tradição mineira. A região de Nord-Pas de Calais foi muito importante na extração de carvão entre os séculos dezoito e vinte. O sítio da Bacia Mineira de Nord-Pas de Calais tem 109 diferentes componentes, ligados à vida dos mineiros, incluindo escolas, edifícios religiosos, trilhos, escritórios e prédios de empresas
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