Michelangelo para poucos, muito poucos
Ponto alto numa visita ao Vaticano, as obras de Michelangelo Buonarroti (1475 - 1564) ganharam novo destaque no noticiário com a descoberta de um autorretrato do artista na recém restaurada Capela Paulina.
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Num afresco, na cena da Crucifixação de São Pedro, Michelangelo aparece com um turbante azul, como um dos três cavaleiros romanos que acompanham a crucifixação. Segundo o chefe da restauração dos Museus do Vaticano, Maurizio De Luca, a identidade é certa. Infelizmente, para o visitante curioso, a Capela Paulina onde está exposto o Santíssimo Sacramento é restrita ao Papa e à sua família pontifícia.
As obras do autor de acesso ao público estão localizadas a poucos passos dali, na Capela Sistina, onde ocorrem os conclaves para a eleição dos papas. Localizada no Palácio Apostólico, ao norte da Basílica de São Pedro, foi inaugurada em 1483. O seu interior foi redecorado a partir de 1508, quando o papa Julio II encomendou os afrescos de Buonarrotti.
A capela tem formato retangular e medidas de 40,93 metros por 13,41 metros, que são as mesmas do Templo de Salomão, segundo o Antigo Testamento. Na sua cúpula, a 20,70 metros do chão, Michelangelo produziu duas de suas obras mais marcantes: as cenas do Gênesis no teto da Capela Sistina (entre 1508 e 1512). A entrada para visita ao conjunto dos museus do Vaticano custa 14 euros.
Agência Andrés Bruzzone Comunicação