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Quando em Paris, cuidado para não ser roubado

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Não é, como temos tendência a acreditar, um mal exclusivo de nossas praias aproveitar-se dos turistas ou tirar um dinheiro extra daquele freguês que não conhece a língua ou os costumes. Acontece também em cidades mais "civilizadas". Paris, por exemplo. É o que afirma um levantamento do site Rue89, que resolveu testar a honestidade dos garçons e dos patrões locais escondendo uma jornalista no meio de um grupo de jovens americanas. O resultado foi claro: o turista paga mais.

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A experiência começou num café, na Ile de la Cité. A conta: 6,80 euros o café au lait (café com leite), 13 euros a cerveja. Muito mais do que um parisiense iria, normalmente, pagar. Como isso aconteceu? O pedido foi feito em inglês: "Two coffees, two hot chocolates and one beer, please". O garçon pergunta, sem mencionar preços: "Coffees with milk?"; e responde o cliente: "yes, please". Frase que irá lhe custar 3 euros a mais. "And the beer, medium or large?": o jornalista, assumindo que "large" será uma "pint" (cerca de meio litro, medida usada nos EUA), pede a segunda. Vem um litro. Ou seja, "a large beer" não significava uma "pint", mas um litro.

É assim que você paga a mais quando visita Paris. Não será cobrado um preço errado, diferente do que consta no cardápio, o que seria fora da lei. Mas pagará por porções maiores, exageradamente caras. Dentro da lei. Ou quase: em alguns casos, os restaurantes "esquecem" de colocar bem visíveis os preços das porções extras que são propostas aos turistas. Uma salada, oferecida en passant: 5 euros extra. O café do parisiense, 2 euros; o do turista, já é 7.

"É verdade: praticamos três tipos de preço: habitués, turistas e o resto", disse ao site francês um garçom de Saint-Michel, um dos bairros mais visitados por turistas. E agregou: "As pequenas trapaças são propor complementos sem especificar que serão cobrados a mais, encher de gelo um copo de Coca; servir no copo uma soda comprada muito barata, quando o cliente pede uma Sprite. Dizer que na calçada serve-se uma certa quantidade mínima, ou se recusar a servir quem parece não querer gastar muito. Ou, ainda, se negar a fornecer um copo d'água, dizendo que há somente em garrafa". Pois é: mesmo em Paris, ande com cuidado.

Agência Andrés Bruzzone Comunicação

Fonte: Especial para Terra
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